Em entrevista ao Imprensa Mahon, o sócio e produtor da Academia de Filmes, Paulo Roberto Schmidt, contou sobre a plataforma de pitching, lançada e março deste ano pela sua produtora. “O mercado de conteúdo é grande, mas os agentes são poucos e não têm espaço e nem agenda para tudo, fazendo com que as produtoras menores tenham muita dificuldade em chegar aos canais. As produtoras grandes têm que exercer esse papel, têm que virar o hub do mercado, buscando talentos e projetos”, diz Shmidt . “As ideias nascem, mas ideias sem saber para onde ir não valem nada. Fizemos com que os autores pensassem um pouco: Qual canal? Qual plataforma? Qual público? Que tipo de projeto? Precisa de registro na Biblioteca Nacional?”, afirmou.
A Academia Filmes está finalizando a primeira seleção de projetos, que durou três meses. Foram 73 projetos inscritos, e sete escolhidos para o pichting. A segunda seleção termina agora em agosto, e já está com mais se sessenta projetos inscritos. “Nossa atividade é coletiva e colaborativa. Queremos receber autores, projetos e compartilhar isso. Estamos abertos para bons projetos e boas ideias”. Shimdt avisa que agora eles ampliaram o escopo para receber projetos também de branding content: “Há uma migração natural da comunicação das marcas nesse mercado”, diz o produtor.