ChatBots, Machine Learning, Realidade Aumentada entre muitos outros. Essas são as grandes tendências tecnológicas para os próximos anos e é justamente para se adaptar a elas que companhias, independente de sua área de atuação, devem se reinventar e esforço é diário. É fato que nem todas as empresas têm a tecnologia em sua essência, isso é uma cultura que pode ser adquirida durante o tempo. Essa reinvenção para se adaptar ao mundo que se transforma a cada dia, pode vir desde uma mudança interna na empresa até a utilização de serviços de outras companhias, que sejam essencialmente tecnológicas, e dessa forma ir gradativamente injetando tecnologia em sua companhia.
Pode parecer que toda essa inovação tomou conta do mercado a ponto de não ter restado sequer uma empresa que não tenha se adaptado. Mas infelizmente essa ainda não é a realidade. Posso dizer, por experiência própria, que há no mercado grandes empresas, até multinacionais que ainda fazem sua gestão com base em planilhas simples. Uma parte dessas companhias está muito habituada e apegada a métodos que foram criados há mais de 20 anos e a sistemas que muitas vezes não são utilizados em sua totalidade e gastam rios de dinheiro por isso.
E os gestores? São eles que podem mudar esse cenário e a palavra-chave para que isso aconteça da forma mais assertiva possível é escutar. Escutar o mercado, os funcionários, os desenvolvedores, o fornecedor e, principalmente, o cliente para conseguir entender qual é a necessidade de cada um. Todos vão poder colaborar num processo de transformar a empresa. O CIO precisa entender que estamos em um ponto limite para a mudar a cultura das companhias. Afinal, todos os colaboradores devem ser beneficiados, pois trabalham de forma conjunta por objetivos em comum: atender o cliente da melhor forma possível, produzir o melhor produto que existe no mercado e entregar da maneira mais simples. É preciso focar em otimização de processos e conseguir fazer com que a informação flua dentro de uma empresa de forma que todos consigam extrair inteligência disso.
É perceptível que muitos CEOs e demais gestores possuem resistência em apostar, compreender as novidades e até em entender como isso pode beneficiar a empresa dele. A mudança de cultura nunca é fácil, mas é necessária e fundamental para a sobrevivência da companhia frente a concorrência e ao mercado exigente. Os funcionários que chegam agora ao mercado, e que já nasceram na era tecnológica, também prestam papel muito importante no processo de reinvenção das companhias diante da tecnologia. Os novos profissionais trazem essa jovialidade e grandes ideias e fica por conta dos gestores filtrar o que é possível executar. Nesse caso, a experiência vai falar mais alto.
Diante dessa decisão e disponibilidade que as empresas encontram para se reinventar, o mercado ganha sopro de vivacidade importantíssimo no atual cenário econômico. A partir do momento que essas empresas querem se reorganizar, tem condições com ferramentas, processos e pessoas interessadas em mudar, elas vão agilizar e movimentar todo o mercado. Novas empresas menores, provedoras de software também ganham momento de respiro e oportunidades e dessa forma todo o mercado é mobilizado.
O fato de precisar se reinventar é o maior desafio enfrentado pelas empresas nos últimos anos. Quem não conseguir esse feito vai desaparecer gradativamente. É uma fase difícil, é preciso organização, disciplina, dedicação, ferramentas funcionais, pessoas certas pra poder conseguir trazer esse tipo de pensamento da inovação. Em contrapartida, após implementada a mudança de cultura, a empresa ganha grande vantagem competitiva. Todo esse processo vai trazer valor, não só para a companhia, mas também para os clientes e isso é benéfico. É possível entregar mais rápido, com menos erros, adquirir facilidade de comunicação, desenvolver produtos melhores, tomar decisões mais ágeis e mais assertivas porque a informação e a inteligência estarão disponíveis. Há empresas, que com processos otimizados, conseguem alocar profissionais para atividades diretamente relacionadas ao core business da companhia ou então direcionar esses colaboradores ao atendimento ao cliente, por exemplo.
Quem dita o mercado são os clientes. E apesar de a evolução ser rápida, as companhias ainda tem tempo, ainda que pouco, para se reinventarem. Todas as empresas têm capacidade para isso, precisam apenas colocar como prioridade. Há várias formas e níveis de inovação: utilizando processos, mudando a cadeia de valor, transformando a vida do cliente e fazendo várias ações para mudar como a empresa lida com o mercado. Há espaço para todos que souberem disputar por ele.
*Marcelo Guerra. Chefe do departamento de Design da Nexaas. Com mais de 20 anos de atuação no mercado de design, tem expertise relacionada tanto ao mercado corporativo (Mastersaf, Gesplan e etc.) quanto ao meio acadêmico (Escola de Artes Visuais do Parque Lage e no Instituto INFNET).
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