Depois de 14 anos, Leniza Krauss deixa a Record TV

A jornalista Leniza Krauss deixou a Record TV. Conhecida por seu trabalho cobrindo pautas policiais, a repórter informou sua decisão por meio de mensagem publicada no Instagram. No texto, ela agradece a audiência e adianta que usa de uma “pitada de audácia” para seguir outro rumo. “Fica aqui registrado o meu muito obrigada”, escreveu.

Leniza afirma que deixa a emissora em momento repleto de melhores oportunidades. “Para você que sempre acompanhou meu trabalho na TV, que ao longo dos anos teve tanto carinho e respeito comigo, fica aqui registrado meu muito obrigada. Foi ótimo enquanto durou”. No total, a jornalista trabalhou para a Record TV por 14 anos. Ela chegou a ser contratada da Record BH e depois migrou para São Paulo.

Em entrevista ao UOL, a repórter afirmou que pedir demissão foi a melhor decisão que tomou nos últimos anos. O depoimento de Leniza lembra o derrame cerebral que a tornou vítima há dois anos. Na época, a jornalista tinha 37 anos e foi socorrida pelos colegas da Record. Ela foi internada na UTI, se recuperou e voltou ao trabalho em seguida. “Brinco, de forma séria, que na UTI há uma mola e de lá tirei forças para impulsionar de outra forma a minha carreira. Sempre adorei ser repórter, mas naquele momento decidi o que não queria mais. Chega um determinado momento em que o jornalismo policial cansa muito, suga. Dali para frente, eu tinha outra expectativa de vida em que o mundo do jornalismo policial não estava mais atendendo aquilo que eu gostaria”.

Esse não foi o único susto que a profissional levou durante o período em que trabalhou para a emissora. Em julho de 2012, ela foi vítima de represália por investigar e reportar o assassinato de Geralda Guabiraba, caso que ficou conhecido como “Pedra da Macumba”. Foram diversos telefonemas e tentativas de invasão à sua casa. Ela teve de se mudar de São Paulo com a situação. À época, a Record suspendeu a apuração do tema. A história de Leniza foi revelada em especial do Portal Comunique-se sobre jornalistas que receberam violentas ameaças no exercício da profissão.

Relembre a reportagem de Nathália Carvalho:

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