O clima no Grupo Folha não é dos melhores. A empresa de mídia responsável pelos diários Agora e Folha de S. Paulo promoveu demissões em massa na tarde desta quinta-feira, 21. O movimento ocorre na mesma semana em que Sérgio Dávila assumiu o cargo de diretor de redação. Ele foi promovido à função na segunda, 18, em substituição a Maria Cristina Frias. Informações dão conta que, até agora, 18 jornalistas foram dispensados.
A lista do passaralho – termo pelo qual cortes em grande escala na imprensa são chamados – afeta repórteres e editores. Apesar de o impresso atuar com o conceito de “redação unificada”, as demissões atingiram seis profissionais dedicados ao popular Agora São Paulo. Definido pelo alto comando da empresa, o enxugamento da equipe de conteúdo resultou no fechamento de 12 vagas então voltadas a alimentar cadernos e editorias da Folha.
Editor responsável pelo Agora São Paulo, Cesar Camasão está entre os demitidos. Ele estava no diário havia 11 anos. Controlada pela família Frias, a publicação não fala sobre o número de desligados e nem explica as razões por trás da decisão. Sobre o caso, a reportagem do Portal Comunique-se tentou contato por e-mail com Sérgio Dávila. Quem retornou, porém, foi Suzana Singer. “A Folha não comentará” foi a única frase enviada pela editora de treinamento, seminários e qualidade.
Na Folha de S. Paulo desde 1993, Sérgio Dávila trilhou carreira de sucesso no jornal. Foi redator da Revista São Paulo, editor do caderno ‘Ilustrada’, correspondente internacional e editor-executivo. Sobretudo pelos trabalhos desenvolvidos fora do Brasil, conquistou o título de “Mestre do Jornalismo” do Prêmio Comunique-se pela tripla vitória consecutiva na categoria ‘Correspondente Internacional – Mídia Escrita’. Agora, contudo, entra para a história de modo negativo. As demissões em massa formam o seu primeiro ato como diretor de redação do impresso.
Em entrevista ao boletim eletrônico Jornalistas & Cia, Sérgio Dávila evitou falar de possíveis demissões. O jornalista-gestor garantiu, porém, que a empresa estava financeiramente saudável. “Equilíbrio financeiro é fundamental para a preservação da independência editorial. Apesar das dificuldades pelas quais passa o setor de mídia, a Empresa Folha da Manhã tem-se mantido financeiramente saudável, inclusive devido a ajustes e reduções de despesas promovidos nos últimos anos”, disse.
No Grupo Folha, a unificação das redações de Agora e Folha tem resultado em demissões de jornalistas. O projeto que – editorialmente – aproximou os dos veículos foi concretizado em abril do ano passado. Na ocasião, 10 profissionais foram dispensados. Os cortes voltam a se repetir agora. Tirando as levas de estagiários e freelancers, a chamada redação integrada conta com cerca de 200 colaboradores baseados na sede da empresa, no Campos Elíseos, bairro central da cidade de São Paulo. Há, ainda, jornalistas espalhados por sucursais Brasil afora e a turma que tem a missão de atuar como correspondente internacional — função na qual Sérgio Dávila se destacou positivamente. Diferentemente de agora, em que fala em saúde financeira da empresa, mas promove demissões.
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