Para onde a comunicação caminha? O que perdemos e o que ganhamos na era da fluidez da informação? Essas questões fazem parte do dia a dia dos profissionais que atuam tanto como relações públicas das empresas quanto dos jornalistas que circulam nas redações dos veículos.
Com tanta disponibilidade de notícias, é razoável resgatar a essência de nossa profissão, que tem o caráter investigativo. Zygmunt Bauman, um dos mais importantes sociólogos da atualidade, lançou um olhar crítico para as transformações sociais trazidas pelo capitalismo globalizado e nos fez refletir sobre a “modernidade líquida”, todos os seus aspectos de movimentação e a incapacidade de se manter a forma.
Esse cenário reflete diretamente na qualidade das entregas no nosso mercado porque entre os impactos desse processo estão a incerteza, insegurança e volatilidade. E nessa conjunção de aspectos frágeis que abalam as relações contemporâneas, a credibilidade precisa ser considerada como premissa básica para a informação.
Utilizar as fontes corretas é “divisor de águas” e saber avaliar quais são essas fontes é, digamos, uma atitude inteligente e diferenciada. Se por um lado as notícias falsas (fake news) alteram o hábito de consumo da informação, do outro, esse movimento reforça a importância do profissionalismo no meio jornalístico e ressalta a necessidade do investimento em pesquisas e apuração de dados.
No universo corporativo, e para aqueles que atuam como gestores de comunicação, a questão mantém a relevância. A relação entre credibilidade e comunicação assertiva se enquadra em uma combinação genuína, na qual as informações que circulam nas empresas e em seus respectivos mercados merecem atenção nos quesitos transparência, objetividade e honestidade.
Por meio dessas práticas e entendendo a via de mão dupla em que as informações devem transitar é possível criar um ambiente de relações saudáveis. E é preciso levar em consideração que hoje as pessoas acreditam mais em informações “vazadas” do que nos comunicados oficiais das empresas. Além disso, um estudo realizado pela Edelman revelou que 78% das pessoas confiam mais nos influenciadores digitais do que nos especialistas e CEOs.
Por isso, é evidente a necessidade das empresas estabelecerem relações em longo prazo com as pessoas, determinadas pelo protagonismo do negócio. Neste caso, a credibilidade das informações fica definida pelas mensagens espontâneas e a proximidade que se mantém com os consumidores, por meio da valorização do propósito que as organizações constroem e propagam.
Para ser um profissional de comunicação relevante neste contexto é fundamental considerar que o aperfeiçoamento não é mais uma questão coletiva, não se faz como parte de um projeto, mas é parte das escolhas individuais que devem, às custas próprias, acontecer como condição de existência no mercado.
Ao gestor cabe a tarefa de atuar com equilíbrio estabelecendo o caráter de discernimento às informações. Muito mais vale a qualidade das notícias, bem avaliadas, checadas com as fontes envolvidas e consideradas, de fato essenciais, do que o volume daquilo que se divulga.
E mesmo quando é necessário abastecer constantemente um veículo, é mais necessário ainda checar todas as notícias recebidas e ter a certeza de uma importante contribuição social, referida como base ao bom jornalismo e a boa comunicação.
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