As inscrições para o 3.º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação da Jeduca estão abertas até 9 de agosto. Para se inscrever, basta acessar o site congresso.jeduca.org.br, onde os participantes encontram mais informações sobre o evento e podem montar sua grade de programação. Até 15 de agosto, a grade pode ser alterada, desde que haja vaga para a atividade desejada.
O evento será realizado no Colégio Rio Branco, em Higienópolis, São Paulo (SP). Durante dois dias (19 e 20 de agosto), jornalistas, profissionais de comunicação em educação, estudantes, professores e demais interessados terão a oportunidade de acompanhar mesas redondas e oficinas sobre temas variados – desde o fazer jornalístico na atualidade e a importância da educação midiática até os desafios da educação.
Ao todo, haverá 15 mesas e 7 oficinas. As atividades se distribuem em três eixos: era da desinformação, educação midiática e novos e antigos desafios da educação.
Nos dois dias de evento, o período da manhã e início da tarde serão dedicados a debates e mesas no auditório.
No dia 19, a programação começa com Paula Cesarino Costa, editora de Diversidade e ex-ombudsman da Folha de S.Paulo, que analisa o novo ambiente do jornalismo. Na sequência, será realizada a mesa “Como as informações, falsas ou verdadeiras, nascem e se espalham”, com Pablo Ortellado, filósofo e professor da USP (Universidade de São Paulo), e Tomás Durán, diretor de Pesquisa da CUN (Corporação Unificada Nacional de Educação Superior) da Colômbia. Durán estuda as relações entre as novas tecnologias e a participação política. A terceira sessão será “A visão do novo Congresso sobre a educação”, com a participação de deputados da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados.
A programação da tarde será aberta com LynNell Hancock, professora da Escola de Jornalismo da Universidade de Columbia, em Nova York, e repórter de educação e infância que já trabalhou para a Newsweek, The Nation, The New York Times e Village Voice, entre outros veículos. LynNell vai falar sobre a cobertura de educação nos Estados Unidos no contexto da Era Trump.
Na manhã do dia 20, na primeira sessão, jornalistas contam como foi participar da cobertura das crises no MEC (Ministério da Educação) nos primeiros meses do governo Bolsonaro. Em outra mesa, também de manhã, professoras das redes municipais de Sobral (CE) e Lagoa Santa (MG) mostram como é, na vida real, o processo de alfabetização de crianças, em meio à discussão que tomou conta do país sobre as metodologias que seriam mais adequadas para superar um dos principais desafios da educação brasileira.
Também estão programados debates sobre temas que têm dominado a pauta de educação – como o impacto da polarização política e do contingenciamento de verbas sobre as universidades públicas, o efeito da pauta moral, como a defendida pelo Escola sem Partido, no cotidiano das escolas, a implementação da BNCC (Base Nacional Comum Curricular) na prática e o papel da formação docente na preparação dos professores para enfrentar os desafios da sala de aula.
Já confirmaram participação na mesa “A universidade em tempos de conflito” o reitor da USP, Vahan Agopyan, e a reitora da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Denise Carvalho. A professsora Debora Garofalo, que atua na rede municipal de São Paulo e foi finalista do Global Teacher Prize, conhecido como o Nobel da Educaçao, já confirmou presença na mesa “Quais são os desafios que um professor enfrenta na sala de aula e de que maneira a formação docente pode prepará-los para lidar melhor com eles?”.
As oficinas foram pensadas com o objetivo de colocar os congressistas em contato com temas atuais e relevantes para quem quer transitar com mais facilidade em meio à intensa produção e disseminação de informações. Eles poderão aprender a montar um bot para acompanhar postagens no Twitter, identificar e localizar as principais bases com dados sobre educação, conhecer plataformas de fácil acesso para consulta informações educacionais e saber como usar as redes sociais a seu favor durante uma apuração.
O desafio do financiamento da educação, em meio aos debates sobre a renovação do Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), e o papel dos jornalistas no enfrentamento das fake news também serão temas de oficinas.
O 3º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação conta com o patrocínio master da Fundação Lemann, Fundação Telefônica Vivo, Instituto Unibanco, Itaú BBA e Itaú Social, com o patrocínio da Editora Moderna e do Google News Initiative e com o apoio da Abraji, Canal Futura, Colégio Rio Branco, Embaixada e Consulados dos Estados Unidos no Brasil, Escola de Jornalismo de Columbia, Fiquem Sabendo, Instituto Palavra Aberta e Loures Consultoria.
O local do evento conta com rampas de acesso e elevadores. As sessões realizadas no auditório terão tradução em Libras.
A Jeduca, Associação de Jornalistas de Educação, foi fundada em 2016 por um grupo de jornalistas com a missão de colaborar para a melhoria da cobertura de educação. Atualmente, a entidade conta com cerca de 900 associados.
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