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Coronavírus: como liderar um time em tempo de home office?

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Nem toda empresa está preparada para o novo modelo de trabalho

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Rio de Janeiro 15/4/2020 – líderes que trabalharam e semearam confiança terão as suas colheitas

A pandemia chegou e, com ela, uma realidade que já estava sendo adiada há muito tempo: o trabalho remoto.

Adaptar-se ao novo modelo de organização de trabalho pode ser um desafio muito grande, tanto para líderes quanto para liderados. Principalmente por conta da ansiedade que é gerada, em meio a este cenário de incertezas.
Diante da atual situação, cabem algumas reflexões que merecem ser aprofundadas:

1. Como manter a confiança da equipe?

A confiança não se conquista em um momento ou em uma situação.
Isso é uma característica da herança de uma liderança baseadas na determinação e humildade.
Muitos líderes querem conquistar a confiança de suas equipes em momentos que precisam dela, mas, se esquecem de que a confiança é um estoque que armazenamos para os momentos de dificuldades como esses. E são nesses momentos que recorrem às reservas.
Aqui se manifesta a “separação do joio do trigo”, ou seja, aqueles líderes que trabalharam e semearam confiança terão as suas colheitas; aqueles que trabalharam e semearam insegurança, medo e rispidez, terão sua colheita de desconfiança.

2. Como passar a percepção de senso de justiça e igualdade entre os liderados?

Neste momento é necessário instaurar-se o mesmo princípio da confiança.

Se o time confia no líder, é sinal de que o líder é justo e igualitário, respeita os critérios de avaliação e não busca equipes que sejam iguais a ele mesmo, pois, assim, estaria sendo injusto.

Um líder justo é aquele que tem consciência que cada pessoa é única e possui seus próprios dons e talentos, e tira proveito disso.

Justo é aquele também que lidera buscando complementariedade, mais do que apenas ter seguidores cegos que não lhe ajudarão a evoluir e desenvolver competências.

Quando se lidera com a certeza de que não há todas as competências, e que a verdadeira força está no trabalho em equipe, e não temendo a necessidade de desenvolvimento constante, surge a liderança que não se contenta com o bom, buscando a excelência sempre.

3. Como delegar tarefas e dar feedbacks fora do campo visual e do contato diário?

É momento de falar de uma relação de confiança e justiça. E isso, por si só, já torna a equipe e líder como elegíveis a trabalharem em uma relação de ajustamento mútuo e entrosamento capaz de gerar resultados fantásticos.

A grande questão é que as equipes são diferentes e isso, ao mesmo tempo, que é considerado uma força, também é considerado uma fraqueza.

Há pessoas que são mais analíticas; outras são mais executoras. Existem aquelas que possuem características de lideranças, assim como há também as que vivem em uma zona de confronto e não são muito adeptas a grandes desafios.

Entra algo, agora, posicionamentos que vão além das características comportamentais que já forma abordadas: confiança, justiça e igualdade. Fala-se de ferramentais capazes de auxiliar na gestão e direcionamento de equipes multidisciplinares.

O mundo corporativo tem sido constantemente provocado por métodos de trabalho de startups que são capazes de gerenciar equipes remotamente com grandes níveis de engajamento.

Isso se deve ao fato de não terem medo e nem resistência de perda de poder e autoridade de suas equipes, pois acredita-se que todos sabem exatamente o que fazer e reconheceria as possibilidades de falhas como um processo natural do desenvolvimento profissional. Inclusive são capazes de estimular o erro para chegar ao acerto.

Essa filosofia é a base para gerenciamento das equipes remotas e direcionamento de feedbacks fora do campo visual.

Existem hoje no mercado ferramentas de gerenciamento de trabalho conhecidas como “Work Management Plataform” que proporcionam ambientes virtuais na web de colaboração simultâneas sobre processos de trabalho.
Além disso, essas ferramentas facilitam a geração de indicadores de desempenho da equipe e rastreabilidade de atividades, sem necessitar estar fisicamente na empresa, precisando apenas de um computador com acesso à internet.

Neste contexto, as informações estão disponíveis para gerar feedbacks assertivos e construtivos, pois o feedback já está ocorrendo diariamente no próprio fluxo de trabalho, proporcionando conversas e diálogos muito mais conclusivos e analíticos das melhorias do que algo a ser introduzido, não sendo relevante o meio, podendo ser via audioconferência ou videoconferência.

Lembrando que a gestão eficiente é aquela que exala confiança e justiça.

Com as ferramentas adequadas, paciência e perseverança, as chances de conseguir equalizar as diferenças do elenco e formar um grande time, capaz de conquistas que ultrapassam as expectativas da organização, são bem maiores.

Sobre Ricardo Seperuelo

Autor do Livro “A arte de Engajar Pessoas”, formado em Administração pela Uniabeu e mestre em Sistemas de Gestão, Governança e Processos pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Com experiência internacional e passagem por grandes organizações, sua última contribuição na iniciativa público-privada foi como coordenador e professor MBA em Gestão de Projetos e Qualidade e Gestão de Processos no FUNCEFT.
Atualmente é sócio-diretor da Seperuelo Consultoria e Gestão – empresa focada em gestão de pessoas e processos e gerenciamento de projetos.

Website: http://seperueloconsultoria.com.br/

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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