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Crise? Players de TV por assinatura vêem oportunidades no mercado

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Durante o primeiro dia do Congresso Brasileiro de Televisão por Assinatura (ABTA), realizado na quarta-feira, 29, a crise econômica pautou a conversa entre os players do setor. Os executivos da América Móvil, Discovery Networks Brasil, Turner Brasil e Globosat participaram de painel sobre as perspectivas do mercado para 2016.
Diretor de gestão da Globosat, Manuel Belmar afirma que, apesar do momento sensível que combina tensão política e drama econômico, a crise é o que menos preocupa a empresa do Grupo Globo. Para ele, é tempo de olhar o problema pela dimensão da transformação conjuntural do setor de mídia, o cenário é de união de tendências que propõe desafios extremos.
VP executivo e diretor geral do Discovery Networks Brasil, Fernando Medin diz que no passado a TV paga caminhava a passos gigantes, o que mudou após a retração econômica. Para 2016, o que alarma o gestor é a geração digital. “Muito mais do que os concorrentes over the top [sites de streaming como Netflix, por exemplo], o que me preocupa são os milleniuns. Temos que achar uma forma de atender ao apetite que eles têm”, declarou.
Presidente da America Móvil no Brasil, José Felix comenta que o setor estava acostumado com taxas altas de crescimento e, com a crise, há retração no consumo e na base de assinantes. De acordo com ele, diante deste cenário, 2016 é o ano para fazer ajustes nas despesas. Apesar disso, ele vê o mercado com otimismo.
“Na Turner, o Brasil é o primeiro mercado fora dos Estados Unidos. Apesar de tudo, o momento é positivo. O crescimento não acontece da mesma maneira que anteriormente. Nosso foco, agora, é estar presente com conteúdo relevante para o consumidor”, declarou o gerente geral da empresa, Gustavo Diament.
Ano Olímpico
Além de falar sobre o otimismo diante da crise econômica, os executivos abordaram as expectativas para as Olimpíadas Rio 2016. Felix assegura que a America Móvil estará presente no evento com patrocínio por meio da empresa Net e garantirá toda a infraestrutura de telecomunicação.
“Serão mais de três mil pessoas trabalhando exclusivamente para o evento. Nossa estrutura vai suportar toda a atividade da imprensa durante os jogos, além de garantir conexão wifi e cabeamento do parque olímpico. Na área de TV paga, a esperança é que as competições impulsione as vendas. O comitê olímpico nos deu essa missão e estamos extremamente otimistas para essa cobertura”, declarou Felix.
Belmar comentou que a cobertura dos jogos olímpicos não terá precedentes históricos em sua dimensão. A Globosat terá mais de mil pessoas trabalhando em prol do evento e das parcerias de conteúdo firmadas com veículos internacionais. Além disso, a toda a transmissão da companhia será feita em HD, com pílulas em 4K.
A Turner marcará presença no evento por meio da equipe do canal Esporte Interativo. De acordo com Diament, a companhia promete, durante a cobertura das competições, unir conteúdo jornalístico de qualidade com a emoção do esporte de maneira diferenciada para os fãs da emissora.
*Com edição e supervisão de Nathália Carvalho.

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Tácila Rubbo

Formada em jornalismo pela Fiam-Faam. Foi trainee de redação do Portal Comunique-se de setembro de 2016 a abril de 2018. Começou na empresa como estagiária, função que desempenhou por um ano e dez meses. Depois, foi a responsável pelo conteúdo de parceiros publicado no site, avaliando os materiais recebidos e mantendo contato com os “articulistas-parceiros”. Cuidou de produções externas e, claro, produziu notas e reportagens especiais. Desde maio a agosto de 2018, foi analista de social media do Grupo Comunique-se.

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