A lista de relatos de jornalistas assediadas durante a Copa do Mundo acaba de ganhar mais um número. Dessa vez, quem viveu a violência foi a repórter Laura Zago, que trabalha para a CBF. A notícia é ruim, mas fica pior, já que a profissional de imprensa passa por essa situação pela terceira vez somente durante o trabalho no mundial.
O momento da violência ficou registrado pelas lentes da câmera que gravava a reportagem de Laura. No vídeo, ela aparece ao lado de duas torcedoras. Ela está entrevistando uma delas quando dois homens passam comemorando. Um deles, que está ao lado direito da jornalista, resolve, então, passar o braço pelo pescoço dela e forçar um beijo. Laura percebe o que está acontecendo e consegue se abaixar, escapando do beijo. O homem sai feliz e continua a comemoração.
Em texto veiculado no Instagram, Laura falou sobre o constrangimento e revelou que essa, infelizmente, não é a primeira, nem última vez que uma mulher passará por esse tipo de violência. “Aconteceu comigo 3 vezes nesta Copa, mas já aconteceu com colegas de profissão no Brasil. Um foi brasileiro, esse do vídeo sérvio e o outro russo. Só sei que consegui desviar em todas as situações. O que algumas pessoas precisam entender que isso não é engraçadinho, não é piada e não é uma brincadeira no momento de êxtase do jogo. É um desrespeito”.
Sobre o caso, a CBF, também por meio do Instaram, compartilhou o post da jornalista usando a hashtag #DeixaElaTrabalhar.
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