Mudança na estratégia adotada pela Folha de S. Paulo em relação a distribuição de seu conteúdo pela internet. Após mais de três anos, o veículo de comunicação voltou a utilizar o Facebook. O retorno à plataforma ocorreu na manhã desta terça-feira, 6. A fan page da marca jornalística estava desatualizada desde 6 fevereiro de 2018, quando críticas públicas foram feitas à rede social controlada pelo bilionário norte-americano Mark Zuckerberg.
Ao abandonar a utilização do Facebook, a direção da Folha de S. Paulo reclamou dos algoritmos. De acordo com a empresa de comunicação, mudança implementada pela rede social na ocasião prejudicava a “visibilidade do jornalismo profissional”. Outro ponto para a tomada de decisão que, a partir de agora, tornou-se sem mais efeito prático, foi a questão das fake news. Para o jornal, a plataforma acabava por colaborar com a criação de bolhas digitais e proliferação de conteúdo enganoso.
Esse entendimento por parte do veículo de mídia, contudo, não é mais o mesmo. De volta ao Facebook, a equipe da Folha afirma que a rede social reconsiderou algumas posições e “adotou uma série de medidas” contra a presença de notícias falsas. No Brasil, por exemplo, a plataforma mantém parceria com agências de checagem de fatos, como a Aos Fatos.
Tem restringido a circulação de fake news e discurso de ódio
“A empresa tem restringido a circulação de fake news e discurso de ódio, derrubando páginas e fornecendo alertas e informação adicional em postagens que contenham problemas factuais”, afirma texto publicado no site da Folha de S. Paulo. “Uma das mais emblemáticas ações nesse sentido ocorreu no início de junho, quando a plataforma reviu o passe livre que havia concedido para políticos em suas publicações”, prossegue o jornal ao destacar dois pontos: a suspensão da conta mantida pelo ex-presidente norte-americano Donald Trump e a exclusão da rede de uma postagem do brasileiro Jair Bolsonaro.
O veículo de comunicação comemora ainda a possibilidade de valorizar o seu modelo de negócio na rede social. Afinal, é possível utilizar até o recurso de Instant Articles, que facilita o carregamento de página no mobile, para restringir o acesso a determinada matéria somente aos assinantes do jornal e, assim, promover o programa de assinaturas.
Em 2018, quando anunciou que deixaria de usar o Facebook, a Folha de S. Paulo optou por manter a sua página oficialmente no ar. Ou seja: a fan page poderia ser encontrada pelo público, apenas deixando de ser atualizada com novas postagens. Dessa forma, ao voltar a utilizar a rede social para disseminação de seu conteúdo, o veículo de comunicação segue com os mais de 5,6 milhões de seguidores no ambiente.
No retorno, a Folha de S. Paulo tem apresentado ao público um novo conteúdo a cada hora, na média. O engajamento tem sido satisfatório quando se trata da presença de veículos de comunicação na rede social. Publicada no fim da manhã desta terça-feira, chamada para a matéria sobre Spike Lee ter se referido a Bolsonaro e Trump como gângsteres conta até agora com 2,6 mil reações, 1,7 mil comentários e 273 compartilhamentos. Sinal de que a plataforma pode colaborar com o crescimento da audiência do jornal na internet.
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