São Paulo – SP 12/2/2021 – Em meio à crise econômica atual, os serviços de uma healthtech podem se tornar uma alternativa para quem não tem plano de saúde.
Os avanços tecnológicos vêm mudando a forma como as pessoas se relacionam, trabalham, estudam, divertem-se e cuidam da saúde. De acordo com um relatório intitulado Distrito Healthtech Report Brasil 2020, da empresa de inovação aberta Distrito, o número de startups ligadas à saúde duplicou nos últimos cinco anos, saltando de 265 em 2015, para 542 em 2020.
Conhecidas como healthtechs (health, do inglês saúde, e tech, uma alusão à tecnologia), essas empresas vêm chamando a atenção pelo crescimento nos investimentos nesse período. De 2014 até o início do ano passado, foram injetados cerca de US$ 430 milhões em 189 startups de saúde no mundo todo.
Já a Associação Brasileira de Startups (Abstartups) revelou que o segmento da saúde é o terceiro maior em número de operações no país, atrás somente das áreas da educação e de finanças. Mais do que isso, o Brasil é considerado, hoje, o maior mercado de saúde da América Latina e o sétimo no mundo todo. Somente aqui, movimentam-se por volta de US$ 42 bilhões ao ano com cuidados à saúde privada.
As razões desse “boom”
Para especialistas, o crescimento das healthtechs está diretamente ligado ao movimento natural de expansão do mercado de startups, bem como às necessidades de introduzir e adaptar a tecnologia aos cuidados com a saúde. Da digitalização de processos analógicos – como gestão e armazenamento de dados de prontuários e convênios médicos – ao atendimento virtual, as empresas vêm revolucionando o segmento.
Durante a pandemia de covid-19, o próprio Conselho Federal de Medicina (CFM) regularizou as teleconsultas no Brasil, a fim de evitar lotações nos hospitais e postos de saúde em todo o país. Além disso, esse tipo de serviço tem sido visto com bons olhos no que tange à integração de informações, acompanhamento médico e redução de custos. Isso tudo é possível a partir da Inteligência Artificial e da criação de um sistema de dados competente.
Tendências e expectativas para 2021
Se até o início da pandemia a telemedicina sofria com a resistência de boa parte das pessoas, as mudanças provocadas pela covid-19 no Brasil trazem boas perspectivas para as healthtechs a partir de agora, quebrando as barreiras do preconceito em um setor tradicionalmente movido pelo conservadorismo. Então, essa é a chance de as startups apostarem ainda mais nesse mercado.
Segundo o levantamento do Distrito Healthtech Report Brasil 2020, há seis tendências que devem direcionar as empresas do setor a partir desse ano:
– Uso da nuvem para armazenamento e compartilhamento de informações;
– Ciência de dados e análise preditiva;
– Introdução de robótica avançada;
– Realidade aumentada e virtual;
– Utilização de drones;
– Mudança nos modelos de negócio, apostando na experiência do cliente.
Opção mais barata e de qualidade
Em meio à crise econômica atual, os serviços de uma healthtech podem se tornar uma alternativa para quem não tem plano de saúde, devido aos custos mais baixos, segurança e facilidade oferecidos por boa parte das empresas do ramo. Além de todos os recursos de atendimento online, como consultas virtuais, agendamento de exames e orientação médica de qualidade durante 24 horas, algumas healthtechs disponibilizam, ainda, descontos em farmácias.
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