A sucursal da revista IstoÉ no Rio de Janeiro não existe mais. Informação publicada pela edição desta semana do boletim Jornalistas&Cia, o espaço foi desativado pela direção da Editora Três, empresa responsável pela operação do impresso. Com a desativação do prédio, jornalistas foram demitidos.
OBS em 10/7/2018: A notícia do fechamento da sucursal carioca da Editora Três foi dada em primeira mão pelo site Janela Publicitária.
Com 18 anos de trabalhos prestados à publicação, Eliane Lobato aparece na lista de dispensados. Conforme destacado pelo Jornalistas & Cia, ela vinha desempenhando dupla função no grupo. A jornalista era colunista – tocando o conteúdo da coluna ‘Gente’ – e também respondia desde 2006 pela chefia do escritório carioca. A sucursal no Rio de Janeiro da IstoÉ existia desde 1976, ano de fundação da revista.
Além de Eliane Lobato, a reportagem do Portal Comunique-se apurou que ao menos outros três funcionários foram demitidos em meio ao processo de fechamento da sucursal carioca mantida pela Editora Três. Repórter e braço direito de Ricardo Boechat na coluna que leva o nome do “Mestre do Jornalismo” do Prêmio Comunique-se, Ronaldo Herdy segue no quadro de colaboradores da IstoÉ. Ele, contudo, passa a trabalhar baseado em sua própria casa no Rio de Janeiro. O home office também se dará a outros profissionais acionados para colaborarem eventualmente com a revista em solo carioca.
Sem a base no Rio de Janeiro, a IstoÉ passa a contar apenas com a matriz em São Paulo e a sucursal no Distrito Federal. Na capital do país, a equipe fixa do veículo se resume a quatro profissionais. Rudolfo Lago é o diretor de redação da sucursal em Brasília e conta com o apoio de Ary Filgueira, Suely Melo e Tabata Viapiana, conforme registra o serviço de mailing mantido pelo Grupo Comunique-se. Na capital paulista, sede da Editora Três, a IstoÉ conta com 19 jornalistas, enquanto a IstoÉ Dinheiro tem 17 comunicadores no expediente.
Mantenedora do título IstoÉ, a Editora Três enfrenta crise financeira há anos. Nos últimos tempos, a empresa de comunicação fechou revistas e enxugou o quadro de funcionários. Em 2015, por exemplo, foram descontinuadas publicações IstoÉ Gente e Status. Em dezembro de 2016, o problema foi a possibilidade de parcelar o 13º salário. Reportagem apurada pela jornalista Nathália Carvalho para o Portal Comunique-se na ocasião dava conta que a mansão da família Alzugaray, dona da empresa de mídia, poderia ir a leilão para pagamento de dívidas. O valor do imóvel localizado em São Paulo estava avaliado em R$ 2,8 milhões.
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