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A jornada da transformação digital – por Mario Almeida

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Os últimos 100 anos foram emocionantes, da evolução das radiocomunicações, passando pelos transmissores, os chips, os satélites e chegando aos PCs e a web. Tudo mudou e cada vez mais rápido. Hoje, vivemos a era da computação em nuvem, dos aplicativos e, claro, da realidade virtual. Essa última deixou de ser um desejo só para os gamers e passou a ser alvo de empresas varejistas, manufaturas, além dos setores de logística e medicina.

Com tantos acontecimentos e mudanças de comportamentos, e até de conceitos, fica estranho imaginar que os seus processos de negócio e o seu mercado não tenham sido atingidos. Eles foram profundamente impactados, serão mais ainda, e tudo isso pode ser a sua grande oportunidade.

Sendo um pequeno varejista, uma grande indústria ou ainda um produtor rural, você sabe que o seu negócio é regido pelas mesmas regras há pelo menos 50 anos. Mas você também sabe que o malote do banco não existe mais, que o seu contador emite guias eletronicamente, que o seu estoque pode ter sensores para contagem automática, que a sua plantação pode ser rastreada via satélite ou drones e que o cliente, muitas vezes, sabe mais sobre seu negócio do que o vendedor.

A transformação digital não é uma moda passageira. O termo propagado pelo Gartner existe, basicamente, para explicar que empresas e governos passam por uma onda de mudanças profundas: os processos nunca mais serão como antes. Hoje e amanhã, a avalanche de softwares em nuvem, aplicativos e inteligência artificial com analytics vai sacudir as bases do seu negócio, mudar o seu mercado consumidor, mas sobretudo, ela dará muito mais controle, muito mais possibilidades e, claro, muito mais oportunidades!

O paradoxo entre controle e criatividade na gestão sempre foi tema quente nas escolas de negócios e entre consultores; pois bem, a digital transformation é uma abordagem que compreende essa suposta dicotomia.

A tecnologia e a forma de trabalhar
Atualmente é inadmissível ter áreas em uma mesma empresa que não se conversam e se ajudam.  O trabalho colaborativo não alienado é a base da criatividade e isso é possível graças às plataformas de digital workplace, um ambiente único, onde o controle e a liberdade não são antagônicos.

Por exemplo, ter portais, chats e workflows integrados aos sistemas de core business e contar com arquivos organizados em um ambiente digital – com inteligência artificial para fazer a gestão do conhecimento automaticamente – oferece as melhores respostas para qualquer busca.

Os dados – que na era digital valem mais do que dinheiro – tornam-se peça fundamental da sua estratégia. Conhecendo bem seu negócio, por dentro, fica muito mais fácil aplicar e correlacionar esses dados com as informações do seu mercado, da sua região e por aí vai.

Só existe uma certeza para os próximos 100 anos: vamos viver micro revoluções a cada cinco anos, em média. Os processos engessados não te levarão longe e uma empresa pequena ou média vai ter as mesmas vantagens que uma corporação global, já que o acesso a sistemas ficou muito mais barato, graças ao custo decrescente dos chips de memória e processamento em nuvem.

Você pode ter dentro da sua empresa uma plataforma de desenvolvimento e construir você mesmo a sua transformação digital.

A sua jornada está só começando!

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Mario Almeida. Diretor de mobilidade e ecofluig da TOTVS.

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