O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tem sido personagem constante de pautas na imprensa brasileira, conforme destacou editorial deste Portal Comunique-se. Agora, além do noticiário e de gerar piadas na web, o juiz se “transformou” em marca de laxante em veículo impresso, com reprodução de meme ao estilo de anúncio publicitário. Fruto das redes sociais, a brincadeira foi publicada na edição desta quarta-feira, 23, no Jornal DHoje Interior, veiculado na região de São José do Rio Preto (SP).
A marca “Gilmar” de laxante conta com slogan chamativo: “tá preso? Gilmar solta!” O produto ainda afirma ser o “mais poderoso do Brasil”. O conteúdo cômico foi veiculado na seção ‘Zona Eleitoral’, assinada pelo jornalista Paulo Becknetter, mais conhecido pela alcunha Beck. O colunista registrou, contudo, que a ideia de relacionar o ministro da Suprema Corte aos efeitos do laxante veio das redes sociais – de acordo com o texto do articulista no Jornal DHoje, o magistrado tem sido uma das figuras públicas mais “zoadas” por internautas.
A seção assinada por Beck integra a coluna ‘Conexão Capivara’, que é editada por Maria Elena Covre e Fabrício Carareto, que já foram chefes do jornalista em outras duas publicações da região de São José do Rio Preto. Em contato com a reportagem do Portal Comunique-se, Paulo Becknetter revela que a ideia de levar os memes com Gilmar Mendes para o jornal foi de Maria Elena – até porque a análise (séria) da vez publicada no espaço se refere ao ministro como “vergonha nacional”. Sugestão prontamente aceita. “Seria um ‘pecado’ ignorar” as brincadeiras, conta o colunista.
Questionado se teme pela possibilidade de ser processado por Gilmar Mendes, que, entre outros casos, buscou os tribunais contra o jornalista Leandro Fortes e a atriz Monica Iozzi, Beck demonstrou tranquilidade. “Duvido que ele desça de seu ‘altar’ para espetar uma pobre capivara dos Alpes Canavieiros”, afirma – ao brincar com o bordão que criou para se referir à cidade em que vive e com o fato de ser um integrante da ‘Conexão Capivara’.
Beck ainda afirma que recursos bem-humorados podem e devem ser utilizados no jornalismo. Para ele, certas brincadeiras acabam tendo mais poder informativo do que os famosos e tradicionais “textões”. “Creio que tratar de assuntos políticos com mais leveza e humor atrai mais leitores, até porque, hoje em dia, sabemos que todo mundo está na rede social, em busca de textos mais curtos e engraçados”, analisa o jornalista que, ao menos por enquanto, não pretende ser um consumidor do “Laxante Gilmar”.
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