Dia de perdas para o jornalismo brasileiro. No início da tarde desta terça-feira, 23, foi confirmada a morte de Milton Gamez. Ele estava desaparecido desde a segunda-feira da última semana, dia 15. Horas depois, a notícia foi o falecimento de Juarez Soares. Aos 78 anos, o experiente cronista esportivo conhecido como “China” vinha travando luta contra um câncer no cólon (intestino grosso). Colegas e veículos de mídia lamentaram as mortes.
Diretor de núcleo da agência FSB desde fevereiro do ano passado, Milton Gamez trilhou carreira em redações. Antes de partir para a comunicação corporativa, foi por oito anos contratado da Editora Três. Na empresa, foi editor de economia da IstoÉ, editor da IstoÉ Dinheiro e diretor de núcleo. Sempre vinculado à editoria econômica, passou pelos jornais Gazeta Mercantil, O Globo e Folha de S. Paulo. Teve experiências na revista Exame e na Havard Business Review Brasil. Como repórter especial, fez parte da primeira equipe do Valor Econômico.
Miltinho, como o jornalista era carinhosamente chamado por colegas, deixa a mulher, Suzana Barelli (colunista da IstoÉ Dinheiro), e os filhos Igor e Giovanna. A morte dele comoveu profissionais do meio. “A ele, nossas melhores homenagens e uma eterna saudade”, enfatizou a equipe da IstoÉ Dinheiro ao noticiar a perda. “À parte o grande jornalista, Milton Gamez foi um grande ser humano. Pai e esposo dedicado, grande amigo dos amigos e dono de uma generosidade infindável e de um senso de humor inabalável”, comentou Claudio Gradilone, editor de finanças da revista.
A morte de Milton Gamez não foi registrada apenas por quem trabalha na Editora Três, empresa onde passou boa parte de sua carreira na comunicação. Parceira do jornalista no projeto Clube da Imprensa, Denize Bacoccina descreveu como foi trabalhar e conviver com Miltinho. “O momento é de profunda tristeza, mas é assim, sorrindo e apoiando os amigos, que sempre vou me lembrar do Miltinho. Eu sempre dizia – e especialmente depois que já não trabalhávamos juntos – que ele tinha sido meu melhor chefe. E foi. Miltinho era um cara incrível. Amigo, pai amoroso e marido apaixonado”, escreveu no Facebook.
Aos 78 anos, Juarez Soares morreu às 15h desta terça-feira, 23, informa o site da Rede TV. Em luta contra um tumor no cólon (câncer no intestino grosso), o jornalista esportivo não resistiu a duas paradas cardíacas. Sentindo-se mal, ele foi encaminhado à Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Contratado da Rede TV desde 2013, ele vinha participando de atrações da grade digital da emissora, sendo que sua última aparição na televisão foi na edição do ‘Bola na Rede’ de 1º de abril. No começo do ano, chegou a ser anunciado como integrante do ‘Capital da Bola’, da Rádio Capital — de onde pediu licença para tratar o câncer.
“Que dia triste. Você foi um exemplo para mim. Que jornalista fantástico. Pai, avô . Falava da esposa e os olhos brilhavam, eu achava lindo. Deus conforte a Aninha [filha], netas e todos que te amavam como eu, Juarez . Beijo, China”, escreveu o emocionado Anderson Cheni, apresentador do ‘Capital da Bola’. Superintendente de jornalismo e esportes da Rede TV, Franz Vacek seguiu o mesmo tom. “Muito triste com a notícia do insubstituível Juarez Soares. Um ser humano fantástico e um profissional que deixará um legado. Uma honra ter trabalhado e aprendido com ele. Desejo conforto, luz e paz à família.”, disse o executivo.
Cheni, Vacek, outros jornalistas e fã poderão se despedir de Juarez Soares. O corpo do jornalista será velado no Cemitério da Consolação, na região central de São Paulo, a partir das 8h desta quarta-feira, 24. O enterro ocorrerá às 15h.
Popularmente chamado de China, Juarez Soares passou por diversos veículos de comunicação do país. Natural de São José dos Campos, no Vale do Paraíba (SP), ele chegou a se formar em pedagogia. A vocação para a crônica esportiva, porém, falou mais alto. Ainda na adolescência. Aos 17 anos, já integrava a equipe da rádio Cultura da cidade. Já na capital paulista, seguiu no meio radiofônico. Passou pelas rádio Tupi, Gazeta, Globo, Record, Transamérica e — a já mencionada — Capital. Na televisão, foi funcionário de Globo, Record TV, Band, SBT e Rede TV — onde seguia como contratado. Também foi colunista, chegando a escrever para Folha da Manhã, Mundo Esportivo e portal Terra.
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