Mais um reconhecimento nível mundial para o telejornalismo brasileiro. Mais um troféu para a Record TV. Na última semana, o especial “A Besta – Episódio 1 e Episódio Final” fez com que a emissora conquistasse a categoria ‘Televisão’ do Prêmio Internacional de Jornalismo Rei da Espanha. A série foi exibida originalmente em 2019, no programa ‘Câmera Record’ e foi resultado de trabalho em equipe.
De acordo com a própria Record TV, a realização da agora premiada reportagem só foi possível graças à dedicação de 11 integrantes do departamento de jornalismo do veículo. O material vencedor do Rei da Espanha contou com os trabalhos de Fabiana Vilella, Gustavo Costa, Henrique Beirangê, Mateus Munin, Michel Mendes, Natália Florentino, Pablo Toledo, Rafael Gomide, Rafael Ramos, Renata Garofano e Romeu Piccoli.
Para a produção do especial “A Besta”, a equipe da Record TV se propôs a embarcar numa história diferente no assunto imigração irregular nos Estados Unidos. Durante 21 dias, os profissionais da emissora acompanharam o drama de famílias que tentam atravessar a América Central e chegar ao país norte-americano por meio do “trem da morte”, também chamado de… “la bestia“. A reportagem destaca que, nessa viagem, mais de mil pessoas morrem ou são mutiladas a cana ano.
“Além de mostrar a perigosa saga, o programa entrevistou autoridades e organismos internacionais que analisam o fluxo migratório na região e no mundo. Na viagem de quase um mês, a equipe descobriu que, antes de embarcarem no trem, os migrantes têm que atravessar um rio, em balsas improvisadas, da Guatemala para o México”, informa a equipe de comunicação da Record TV sobre o conteúdo recém-premiado em nível internacional.
Em comunicado enviado à Record TV, a equipe do Prêmio Rei da Espanha pontua o que fez “A Besta” se destacar perante a outras 206 matérias de 17 países. Um item elogiado foi o foco da reportagem, que realizou entrevistas e evidenciou desfechos tristes em meio a tal trajeto. “O trabalho permite conhecer ‘por dentro’ a crise humanitária, a miséria e as dificuldades de mães, filhos e migrantes, como Héctor, que teve uma das pernas amputadas na viagem no La Bestia”.
Os responsáveis pelo Prêmio Internacional de Jornalismo Rei da Espanha enalteceram, ainda, o brio do time do jornalismo da emissora brasileira. Para a organização da premiação, a equipe enfrentou condições adversas. “As gravações são feitas com cuidado, apesar das dificuldades de filmar. Eles usam drones que mostram a rota ferroviária e os filtros de gravação noturna, em uma montagem engenhosa que traz agilidade ao desenvolvimento narrativo. O trabalho de pós-produção permite localizar a rota e introduzir otografias de arquivo que dão ao trabalho uma grande uniformidade”.
O mais novo reconhecimento faz com que o departamento de jornalismo da Record TV passe a almejar o tetracampeonato no Prêmio Rei da Espanha. Anteriormente, o canal brasileiro já havia vencido a categoria ‘Telejornalismo’ em outras duas oportunidades. Em 2016, a emissora foi prestigiada graças ao documentário “As eternas escravas”, que foi exibido pelo ‘Repórter Record Investigação’. Três anos depois, em 2019, o material “Piratas da Amazônia”, exibido pelo ‘Câmera Record’, foi contemplado.
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