Sem acordo, profissionais da EBC seguem em greve

Profissionais da EBC estão em greve desde 14 de novembro. Nesta semana, jornalistas realizaram assembleia para discutir o movimento

Depois de uma semana em greve, os profissionais da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) seguem no movimento paredista. Sem acordo, os jornalistas e outros funcionários aproveitaram o período para discutir sobre os direitos que a empresa quer retirar dos empregados e futuro da comunicação pública no país. Na tarde de terça-feira, 21, mais uma assembleia foi realizada.

Segundo as informações do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal (SJPDF), representantes da entidade e da comissão de empregados seguem tentando diálogo com a empresa para agilizar a mediação com o Tribunal Superior do Trabalho (TST). Após o início da greve, entretanto, a direção da EBC informou que iria suspender as negociações.

Na tarde desta quarta-feira, 22, os empregados voltam a se reunir em assembleia em ato em frente ao Ministério do Planejamento.

Entenda a greve na EBC

Os funcionários da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) estão em greve desde 14 de novembro. Na ocasião, ficou decidido paralisar as atividades como medida de protesto contra o congelamento dos salários e a retirada de direitos do acordo coletivo. O movimento tem apoio dos colaboradores das praças de São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Maranhão. Os grevistas reivindicam melhorias financeiras. O pedido dos empregados é para que o salário seja reajustado em 4%. A justificativa é a reposição da inflação dos dois últimos anos e que os diretos sejam mantidos.

A EBC, por outro lado, insiste que a proposta é manter os valores como estão. Além disso, a direção da empresa quer retirar direitos como o vale cesta-alimentação. Segundo o sindicato, a EBC também quer garantia de translado aos trabalhadores por questões de segurança, a complementação de auxílio previdenciário, a realização de homologações das rescisões de contrato nos sindicatos, o vale-cultura, a multa pelo descumprimento do acordo coletivo e até o fim do quinquênio para os que ingressarem na empresa.

Para ver todos os detalhes deste caso, acesse a reportagem completa neste link.

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Redação

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