Dia de despedidas na imprensa brasileira. Na terça-feira, 29, ao menos três jornalistas morreram: Jocelito Paganelli, Arlindo Ribeiro e Chicão Lessa. Eles tinham, respectivamente, 42, 81 e 52 anos de idade.
Funcionário desde 2017 da TV TEM de São José do Rio Preto, afiliada da Rede Globo no interior de São Paulo, o chefe de redação e apresentador Jocelito Paganelli morreu após passar mal em casa. Ele chegou a ser socorrido pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu. De acordo com o portal G1, ainda não há informações oficiais sobre a causa da morte do jornalista, mas a suspeita é a de que o jornalista tenha infartado.
Estamos todos muito abalados e tristes com essa trágica notícia
“Ao longo de cinco anos, a TV TEM teve a honra de contar com o talento e o amor ao jornalismo deste profissional versátil e competente”, afirmou a direção do canal de televisão em nota enviada à imprensa. “Estamos todos muito abalados e tristes com essa trágica notícia e partida prematura de Paganelli. Expressamos nossas condolências aos familiares, amigos e admiradores do jornalista.”
Na região conhecida por Grande ABC Paulista, a perda na imprensa foi a de Arlindo Ribeiro, de 81 anos. Conhecido pela alcunha Ligeirinho, ele fez carreira em veículos de comunicação e assessoria. Foi, por exemplo, repórter do Diário do Grande ABC, assessor na prefeitura de Diadema (SP) e fundador do Jornal do Planalto. Ele estava em luta contra a leucemia e enfrentava problemas renais e gastrointestinais. Deixa três filhas: Juliana, Fabiana e Tatiana.
Ele nunca parou de fazer jornalismo, sempre estava escrevendo alguma nota, alguma carta
“Quando eu era pequena ele tinha aberto o Jornal do Planalto. Tenho muitas lembranças porque eu e minhas irmãs passávamos horas na empresa. Ele nos levava para lá antes de irmos para a escola. Depois acompanhei a trajetória dele no Diário Popular e no Diário do Grande ABC, sempre escrevendo reportagens. Ele nunca parou de fazer jornalismo, sempre estava escrevendo alguma nota, alguma carta. Meu pai mantinha uma página de notícias no Facebook na qual postava diariamente. É uma profissão que ele amou muito e se dedicou bastante. Ele tinha muito orgulho de ser jornalista”, comentou Tatiana, a filha caçula de Ligeirinho.
Em Quixadá, no interior do Ceará, a Polícia Civil encontrou na tarde de ontem o corpo de Francisco Lessa, popularmente conhecido como Chicão Lessa, que trabalhava para o Sistema Monólitos de Comunicação e colaborava para os programas ‘Jornal Liderança’ e ‘970 Graus’. A morte dele está sendo investigada pela Delegacia Regional de Quixadá, que aguarda pelos resultados do laudo pericial para se manifestar a respeito, informa o site do Diário do Nordeste.
Seu jeito alegre e carismático de noticiar o fato atraia a atenção dos ouvintes
“O ‘repórter do povo’ como era carinhosamente conhecido em Quixadá, também já havia feito participações em programas de outras emissoras de rádio. Seu jeito alegre e carismático de noticiar o fato atraia a atenção dos ouvintes, que se sentiam representados pelas informações repassadas por Chicão Lessa”, lamentou a equipe do site Monólitos Post.
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