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Muito além do leite materno: outros fatores que influenciam no desenvolvimento saudável das bezerras

Cuidado adequado com os animais pode levar à máxima expressão do potencial genético e mais lucro ao produtor

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Curitiba, Pr. 26/2/2021 –

A alimentação e o manejo das bezerras são fundamentais para manter o bem-estar dos animais, afinal, saudáveis se tornam vacas fortes e preparadas para continuar o ciclo de produção de leite. Para tal, é necessário entender de que maneira o trato deve acontecer para aproveitar todo o potencial genético e trazer ainda mais lucro ao produtor.

Para garantir a nutrição das bezerras logo após o nascimento, é oferecido o colostro da matriz ou ainda de outra vaca doadora, que teve esse alimento congelado para uso posterior. Esse material é rico em nutrientes e possui anticorpos que auxiliam no combate a diversas doenças. O colostro é oferecido às bezerras por meio de sonda ou mamadeiras, e cada animal consome em média seis litros nas 12 primeiras horas, recebendo este alimento até o terceiro dia de vida.

Suplementação

Como o leite geralmente se torna apto à comercialização a contar do terceiro dia da lactação, a partir desse período se inicia a mudança gradual de alimentação das bezerras, a fim de destinar quase todo o leite para a venda. “Para substituir o leite, um sucedâneo lácteo deve ser dado à bezerra diariamente na proporção de 10 a 15% do seu peso. Para que elas possam consumir melhor o alimento, ele precisa ser dividido em duas ou três porções diárias até as fêmeas atingirem por volta de 90 kg, sendo então desmamadas”, explica Solano Alex Oldoni, analista técnico da Quimtia.

Junto com o substituto, é importante oferecer uma ração com alta palatabilidade e nutrientes específicos para cada fase da vida. Com a suplementação, as bezerras podem atingir seu ápice genético e, dessa maneira, serem mais fortes durante toda a sua vida e desenvolverem um leite de melhor qualidade. Após 45 dias de vida, além dos outros complementos, os animais ainda devem ter acesso ao feno de boa qualidade.

“As principais vantagens do uso de suplementos para bezerras é a garantia de um alimento de alto padrão diariamente, a possibilidade de aleitamento mais vezes ao dia, independentemente do número de ordenhas, além da prevenção de doenças, pois esses produtos são ricos em aditivos, minerais e vitaminas que melhoram o desenvolvimento animal”, conta o especialista.

A Quimtia, empresa referência em nutrição animal, conta com uma linha composta por diversas soluções que auxiliam o produtor. Entre seus principais produtos, estão o Bovistart, o Nuvilac e o Nuvimilk, alimentos que podem ser diluídos em água morna e atuam como substituto do leite materno ou ainda podem ser disponibilizados de maneira conjunta. As enzimas exógenas também podem ser usadas para aumentar a imunidade e ampliar a eficiência alimentar.

Manejo

Um dos fatores que merece atenção redobrada no manejo das vacas é a água. A bezerra precisa de água limpa, fresca e de boa qualidade desde os primeiros dias de vida. Para evitar que o animal desidrate e perca peso por causa de doenças como a diarreia, é preciso oferecer produtos constituídos de leveduras vivas que devem ser adicionadas na ração. O Biosinergy da Quimtia é um exemplo de produto com essa finalidade.

Mais do que da água, o ambiente em que esses animais estão inseridos também deve estar sempre limpo, desde os utensílios usados para alimentação até o espaço de descanso. Além disso, o local deve estar seco, aquecido e com amplo espaço para que as bezerras se movimentem. “É preciso lembrar que as vacas são um animal com rotina, por isso o manejo alimentar deve ser sempre feito no mesmo horário”, ressalta Oldoni. O especialista ainda alerta que os produtores sigam o calendário de vacinação e vermifugação de cada categoria animal do rebanho, para que não exista perda de desempenho por questões sanitárias.

Website: https://quimtia.com/pb/

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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