Às vezes, é preciso lembrar que os ídolos do esporte são seres humanos limitados. Talvez por isso tenha sido uma surpresa para muitos a notícia de que Simone Biles, uma das favoritas da ginástica profissional dos Estados Unidos, tenha desistido de disputar cinco finais nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Aos 24 anos, Biles tomou a decisão para proteger sua saúde mental, alegando que o seu cérebro não está acompanhando o que seu corpo sabe fazer, e que ela poderia se ferir gravemente.
A atleta também compartilhou que não estava pronta para enfrentar a pressão destas Olimpíadas, e que teve a coragem de desistir por ela e por sua equipe, para não atrapalhar as colegas que também sonham com uma medalha. “Eu realmente sinto que às vezes tenho o peso do mundo sobre meus ombros. Eu sei que eu ignoro e faço parecer que a pressão não me afeta, mas às vezes é difícil”, publicou em uma de suas redes sociais.
Após a decisão tomada em conjunto com a equipe médica, a ginasta americana se retirou das finais de equipes, individual geral, salto, barras assimétricas e solo.
Quem também dividiu com o público sua dificuldade foi a tenista japonesa Naomi Osaka, ao comentar que desde 2018 sofre de depressão e ansiedade. Com o título de segunda maior tenista da história, Osaka foi eliminada da terceira rodada do torneio olímpico e reconheceu que não soube lidar com a pressão da ocasião.
Na constante busca por vitórias, a pressão emocional enfrentada por essas duas estrelas do esporte não são casos isolados de problemas de saúde mental que acontecem com atletas. Com mais de 300 milhões de pessoas diagnosticadas com depressão no mundo, segundo dados da Organização Mundial de Saúde, ainda hoje é tabu em muitos ambientes esportivos e corporativos falar sobre transtornos mentais. No esporte é ainda pior, pois existe o mito dos atletas super-heróis, como se fossem invencíveis.
A grande questão é que, nas mais diferentes profissões e por vezes, na própria vida familiar das pessoas, a dedicação a uma rotina por vezes intensa pode envolver pressões expressas ou veladas por resultados, alto desempenho e cumprimento de metas. Estas pressões podem vir também na forma de autocobrança. E é preciso ter bastante saúde mental, controle emocional, consciência mesmo, para lidar com estas situações.
A startup HSPW (Healthy & Safe Place to Work), voltada à área da saúde, aposta na prevenção em saúde integral – física, mental, financeira e organizacional -, por meio de exercícios diários que levam à mudança de hábitos. Especialmente no trabalho, é preciso oferecer uma ferramenta que traga este suporte à saúde integral.
Já chega de corrermos atrás dos prejuízos trazidos por doenças e distúrbios que podem ser prevenidos ou tratados desde cedo. Está mais do que na hora de as empresas acordarem para as novas tecnologias, que muito longe de gerarem distração e perda de produtividade, trazem exatamente o contrário: menos absenteísmo, menos doenças, menos sinistralidade de planos de saúde e mais produtividade.
Talvez não esteja aí, nos cuidados com prevenção e acompanhamento, a saída para proteger as pessoas e seu rendimento profissional dos prejuízos trazidos pelos problemas cada vez mais frequentes relacionados à saúde mental?
*Glenda Kozlowski é jornalista e diretora de comunicação da healthtech Healthy and Safe Place to Work (HSPW).
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