Quando Otto Netto começou a cursar Jornalismo na Faculdade de Comunicação Social (Famecos) da PUCRS, o ano era 2007 e o lugar novo causava estranheza ao jovem. Isso porque, um ano antes, ele iniciou sua vida universitária em Santa Maria. “Fiz um ano lá, mas algo me inquietava e incomodava. Escolhi tentar a Famecos. É a melhor faculdade de comunicação do Estado”, afirma. Segundo ele, a novidade se dava ao fato de que a Famecos apresentava um clima mais leve e informal.
O Jornalismo, no entanto, não foi a primeira opção de Netto. Ele trabalhava como produtor cultural e viajava pelo Estado acompanhando bandas e peças de teatro. Administração foi pauta antes de decidir pelo curso de Comunicação, mas, inspirado por Ruy Carlos Ostermann e pela convivência com a área cultural, optou pelo Jornalismo a fim de produzir conteúdos de esporte e de cultura. “Queria falar sobre teatro, futebol, jazz, filmes do Woody Allen e obras do Van Gogh, com a mesma naturalidade que o Ruy”, comenta.
As aulas de radiojornalismo, com os professores Luciano Klockner, Britto e Stoch eram as que mais chamavam atenção de Netto. Segundo ele, eram momentos divertidos que faziam aflorar a sua paixão pelo rádio. “Montamos até uma equipe para transmitir jogos de futebol na Radiofam”, revela. Além das salas de aula, o café e o saguão são lembrados com carinho. Sempre nesses locais, durante os intervalos, ele chegava mais cedo na Famecos para poder encontrar o pessoal e conhecer todo mundo.
Ainda como estudante da Famecos, Netto obteve a sua primeira oportunidade de estágio, na Rádio Guaíba, em 2008. “Uma experiência fantástica e de muito aprendizado”. Depois, foi para a Record TV desempenhar desde a função de produtor, até de produção de rede, chefe de reportagem e editor de texto.
Paralelo ao trabalho na Record, ele fez freelancer de assessoria de imprensa até 2014, quando, ao lado de sua sócia, abriu a empresa Gato Preto Comunicação. Hoje, continua na Record utilizando todos os ensinamentos que adquiriu na graduação. “O que aprendi na Famecos me acompanha até hoje e é fundamental no meu dia a dia de trabalho, tanto em veículo como em assessoria de imprensa”, avalia.
O momento da formatura reservou emoções ao jornalista antes mesmo de chegar. Mesmo sem o interesse inicial, foi eleito como orador da turma, ao lado de Cláudio Rabin, aluno do turno da noite. Ele conta que tentou evitar ser escolhido, mas que não conseguiu escapar da decisão dos colegas. “Eu ficava entrando e saindo da sala para tomar café para não ser visto e votado”, brinca. Dezembro de 2010 foi o momento inesquecível. Desde a entrega do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), passando pela eleição para orador e pela escolha do paraninfo e dos professores homenageados, a celebração foi única e ainda mais festiva por estar acompanhado dos amigos.
A Famecos, para Netto, representa um lugar de conhecimento e aprendizado, onde conheceu grandes amigos, que guarda com um carinho enorme. Para os atuais alunos de Jornalismo, ele aconselha que aproveitem ao máximo o período na Universidade. “Vocês vão sentir saudades”, comenta o profissional que, ainda, apresenta dicas finais aos estudantes. “Façam estágios, dentro e fora da Famecos. Compartilhem com os colegas, vivam intensamente essa experiência”, completa.
*Victor Eduardo Siviero Alves. Integrante do projeto ‘Correspondente Universitário’ do Portal Comunique-se e estudante de jornalismo na Faculdade de Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Famecos/PUC-RS).
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