Como consultora em felicidade profissional e eficiência, é muito comum me perguntarem se auxílio meus clientes a fugirem de discussões ou como as pessoas podem agir para agradar chefes e colegas. Quando explico que faço justamente o oposto disso, o espanto é visível.
Vamos considerar um ponto importante do trabalho: o relacionamento. No meu caso – e acredito que no da grande maioria dos profissionais (se não todos) – estou sempre em contato com outras pessoas, como clientes, fornecedores, parceiros. E, assim como em qualquer tipo de relacionamento, preciso estar atenta ao outro e fazer concessões, mas nunca deixando de lado as minhas prioridades, o que não posso abrir mão e minha autopreservação.
Margaret Heffernan deixa isso bem claro no livro O Poder das Pequenas Mudanças: “a aversão ao conflito e o desejo de agradar são universais e drenam nossa energia, iniciativa e coragem”. Por isso, quando nos colocamos de lado na tentativa de deixar o outro feliz, a nossa felicidade em trabalhar vai embora. E se não nos sentimos bem, não conseguimos construir relações positivas. Assim, impactamos de forma negativa o ambiente e alcançamos o efeito contrário.
Posso falar tudo isso com propriedade, porque tenho me aprofundado nesse tema há alguns anos. Digo isso devido à minha experiência profissional em empresas de diversos segmentos, principalmente de comunicação, onde não é raro vermos os profissionais enfrentarem desafios ao se relacionarem. Algo bem irônico, não é?
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