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Pesquisa Ibope/C6 Bank revela que apenas 21% dos brasileiros tiveram educação financeira na infância

Levantamento mostra que cerca de oito em 10 entrevistados não tiveram acesso a conceitos de finanças pessoais quando eram pequenos. Embora uma pequena parte das pessoas tenha tido educação financeira na infância, hoje a maioria diz que fala sobre o tema com as crianças da família. Conceitos de finanças pessoais passam agora a integrar o currículo obrigatório das escolas no país.

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São Paulo 28/4/2020 – O levantamento também mostra que há uma mudança de comportamento nas famílias brasileiras quando o assunto é finanças pessoais.

Apenas 21% dos brasileiros das classes A, B e C com acesso à internet tiveram acesso à educação financeira durante a infância, segundo pesquisa Ibope Inteligência encomendada pelo C6 Bank. O levantamento mostra que 38% dos entrevistados aprenderam noções de educação financeira na adolescência (dos 12 aos 17 anos de idade), 27% tiveram contato com o assunto na juventude (dos 12 aos 24 anos) e 14% só aprenderam finanças pessoais na fase adulta (acima dos 25 anos).

Como definido pelo Ministério da Educação, as escolas brasileiras terão de oferecer educação financeira como parte do currículo básico, já que essa competência agora integra a chamada BNCC (Base Nacional Comum Curricular). Um parecer do Conselho Nacional de Educação de 2017 diz que as redes de ensino têm até o ano de 2020 para ajustar os currículos e incluir essa habilidade no plano pedagógico de forma transversal, em áreas como matemática, linguagens e ciências humanas.

Outra conclusão da pesquisa Ibope/C6 Bank é que a classe C adquire noções básicas de educação financeira mais tardiamente, com apenas 19% dos entrevistados tendo o primeiro contato com o assunto ainda na infância. Nas classes A e B, esse percentual é de 36% e 22%, respectivamente.

A pesquisa também mostra que a atuação da família na educação financeira dos filhos é maior nas classes mais altas. Na classe A, o percentual de entrevistados que relatam ter aprendido finanças pessoais em casa, com pais e familiares, é de 57%. Na classe C, essa fatia cai para 38%.

A prática de disseminar noções de educação financeira às crianças da casa parece ter impacto na forma de abordar o assunto com outros adultos da família: 51% das pessoas na classe C conversam frequentemente sobre o nível de renda e de gastos com outros adultos da casa, versus 76% na classe A e 59% na classe B.

O levantamento também mostra que há uma mudança de comportamento nas famílias brasileiras quando o assunto é finanças pessoais. Embora a menor parte dos entrevistados tenha tido contato com noções financeiras básicas na infância, hoje a maioria dos brasileiros declara que trata do tema com as crianças da família. Quando em dificuldade financeira, por exemplo, 77% dos entrevistados que têm criança em casa dizem compartilhar a situação com os filhos, explicando por que será preciso economizar.

A pesquisa ouviu 2.000 brasileiros das classes A, B e C maiores de 16 anos, com acesso à internet. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Desde 2019, o C6 Bank conduz uma série de pesquisas para entender os hábitos financeiros do brasileiro e contribuir para o debate sobre cidadania financeira no país. Educação financeira é uma das principais causas do C6 Bank, ao lado de educação tecnológica.

Sobre o C6 Bank
O C6 Bank é um banco completo para pessoas físicas e jurídicas. Sem agências físicas, o C6 Bank oferece produtos financeiros acessíveis para todos os perfis de clientes. O banco não cobra taxas por produtos básicos, como manutenção de conta corrente, saques e transferências. Com sede em São Paulo, o grupo tem cerca de 1.000 funcionários, incluindo o C6 Bank, PayGo, Setis e Som.us, empresas que também são parte da holding.

Para informações à imprensa:
Comunicação: comunicacao@c6bank.com.br

Website: http://www.c6bank.com.br

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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