O mercado de podcasts no Brasil não é tão novo, visto que o primeiro conteúdo neste formato surgiu em 2004. Porém, nos últimos anos, a produção de conteúdo em áudio vem ganhando popularidade e está em constante expansão no país. De acordo com levantamento realizado pelo Spotify, o Brasil é o segundo mercado mundial em produção e consumo de podcast, ficando atrás apenas dos EUA.
Tal crescimento foi impulsionado pelo isolamento social em 2020, imposto pela crise sanitária de Covid-19. Diante deste cenário, influenciadores, grandes marcas e empresas passaram a investir no mercado a fim de ter um novo canal de comunicação com o público-alvo, gerar negócios e, consequentemente, fortalecer a reputação e aumentar a presença no meio digital.
Além de ter grande poder de influência e impacto sobre a audiência, o podcast é ágil, prático e acessível, por alcançar diversos perfis de público e uni-los em um só lugar. É inegável a transformação que essa mídia está causando no mercado, não apenas no fonográfico, mas em diversos setores da economia.
Engana-se, no entanto, quem pensa que para produzir um podcast basta apenas “apertar o botão rec” e distribuir o conteúdo nas plataformas de áudio. Esse processo vai muito além e, para que seja efetivo e funcione, exige planejamento, uso de inteligência de mercado e dados, estratégias de comunicação e distribuição, além de conteúdo de qualidade e de responsabilidade, uma vez que a mensagem transmitida pode influenciar e impactar a formação de opinião do ouvinte.
Apesar do modelo existir há um bom tempo, o momento de glória para o podcast é agora”
Hoje o uso de podcasts em canais de comunicação e em estratégias de marketing, ajudam as marcas a ficarem mais próximas e criarem conexões com seu público, além de entender o que este [consumidor] deseja. Eles também são importantes ferramentas de comunicação e marketing de conteúdo, visto que as empresas controlam a narrativa e se fazem mais presentes na rotina de cada um de seus clientes. Ou seja, trata-se de mais um canal de fidelização capaz de fortalecer os serviços, cultura, valores e objetivos da corporação.
Por conta das vantagens ilustradas acima, cada vez mais as companhias começam novos projetos nesse tipo de mídia, a fim de reforçar sua reputação digital. Em 2022, o mercado certamente será impulsionado por essa corrida. Entretanto novos desafios surgem no horizonte, incluindo o reforço do videocast como alternativa tanto para plataformas de vídeos quanto nas plataformas de streaming, e a inserção de podcast em smart speakers, chamada de ‘Revolução Vocal’.
A verdade é que esse boom dos podcasts nos lembra o que aconteceu há alguns anos, quando diversos criadores de conteúdo, marcas e empresas passaram a produzir conteúdos nas redes sociais e em plataformas de vídeo, como o YouTube. Apesar do modelo existir há um bom tempo, o momento de glória para o podcast é agora. Muitas novidades estão por vir e o segmento, que já está bastante aquecido, tende a se consolidar ainda mais nos próximos anos. Não apenas no Brasil, mas em todo mundo.
*Márcio Brant CEO e fundador da Wepod, startup produtora de podcast.
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