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Procedimentos para higienização de tubos de ensaio são fundamentais para laboratórios e farmácias

Tubo de ensaio é um dos mais manuseados e que mais recebe substâncias

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São Paulo 30/7/2020 –

A higienização em laboratórios é tarefa fundamental e em algumas vezes negligenciados, desde todas as áreas do ambiente até cada recipiente utilizado pelos profissionais. O tubo de ensaio é um dos mais manuseados e um dos que mais recebe substâncias.

Alguns procedimentos de higienização desses recipientes são essenciais para resultados acurados, e um deles é o momento adequado para a limpeza, tanto em experimentos, quanto na produção de medicamentos em laboratórios farmacêuticos. A higienização deve ser feita logo após o uso, para não haver acúmulo de substâncias e, até mesmo, reações químicas dentro do tubo de ensaio. Se não há a possibilidade de higienização imediata, o tubo de ensaio deve ficar de molho em água e detergente neutro até o momento da limpeza.

Outra questão primordial são as técnicas de lavagem e secagem, por se tratar de uma questão de saúde pública, visto que a qualidade dos medicamentos produzidos, por exemplo, impacta diretamente a vida dos consumidores. Por isso, a higienização, por ser um processo mais profundo que a limpeza, envolve algumas etapas rígidas:

– Identificação e remoção de resíduos de substâncias presentes na vidraria;

– Utilização de detergentes neutros na lavagem;

– Utensílios corretos para higienização profunda do tubo de ensaio, como as escovas laboratoriais ;

– Lavagem em água corrente, para posterior higienização com água destilada;

– Repetição do processo de três à quatro vezes;

– Após a higienização os tubos de ensaio devem ser invertidos para que todo o líquido escorra totalmente;

– Deixar secar em temperatura ambiente.

Cuidados com o material

A adequação correta aos procedimentos de limpeza dos tubos de ensaio não só garantem a realização precisa de futuros experimentos, como também a integridade do recipiente, evitando danos, como por exemplo, riscos no material de fabricação.

O uso de detergentes neutros, o conhecimento sobre a substância está sendo utilizada e a remoção correta, são alguns dos fatores que contribuem para que a higienização não danifique o material do tubo de ensaio.

Outro fator extremamente relevante é o uso de instrumentos adequados, respeitando a forma e espaço para uma limpeza leve e delicada.

Prejuízos também são comuns na higienização de laboratórios

Erros durante a higienização de tubos de ensaio aumentam consideravelmente as chances de contaminações microbiológicas que danificam produções e experimentos. Tais contaminações causam atrasos e prejuízos que impactam a vida de milhares de pessoas.

O treinamento para que profissionais estejam alinhados com as etapas corretas de higienização evitam interferência no procedimento químico e danos ao material do tubo de ensaio.

Instrumentos são ferramentas essenciais

Já existe, no Brasil, escovas fabricadas especificamente para a higienização de tubos de ensaio. As cerdas são feitas para limpar, sem agredir as paredes e o fundo do tubo, da mesma forma que são produzidas em vários tamanhos.

Website: http://www.weinberger.com.br/

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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