Apresentadora do ‘Hell’s Kitchen Brasil’ afirma que o segredo do sucesso de um reality culinário é uma boa equipe de casting
A sous chef e apresentadora do programa ‘Hell’s Kitchen Brasil’ – transmitido pelo SBT –, Gilda Bley, em entrevista à Imprensa Mahon deu dicas para os produtores de programas gastronômicos e contou das dificuldades específicas de trabalhar com este formato.
Para Gilda, ainda há muito a ser explorado nos programas de gastronomia na televisão: “O formato de reality show é incrível. Junta tudo. Além da receita, a emoção e a tensão. É isso que o telespectador busca, ele sofre junto”, diz.
Durante a conversa com a jornalista Krishna Mahon, a apresentadora reforçou o que havia dito poucas horas antes em palestra na Rio Market deste ano: “Na televisão o telespectador busca além da receita: ele quer ver tensão, emoção e eliminação. E quando ele quer a receita de fato? Quando ele está assistindo televisão ele não vai cozinhar. Você acha que ele tá sentado vendo programa de gastronomia e anotando a receita? Que acaba o programa e ele vai pra cozinha? Vai depois, talvez no fim de semana, e então ele dá um Google”, diz a apresentadora, antes de afirmar que os programas de gastronomia precisam ter uma equipe de Internet forte. O ‘Hell’s Kitchen Brasil’ possui mais de 63 mil inscritos no Instagram, 80 mil no YouTube, 101 mil no Twitter e 136 mil no Facebook.
Para Gilda, o segredo do sucesso de um reality culinário é uma boa equipe de casting “sofrem mais que cozinheiro, têm uma vida sofrida”. Também é importante ter equipe de produção que realmente domine o tema: “Pra produzir cozinha tem que ter um pessoal que entenda de cozinha. Pode haver muito desperdício com insumo, ou ainda deixar faltar. Se for um reality, e você está gravando, não pode faltar um ingrediente. Você precisa da emoção daquele momento. Não dá pra dizer ‘querido, espera um pouquinho’”, avisa a sous chef.
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