#EspecialDiaDasMães
Desde criança, escuto minha mãe falar que se eu quiser algo de verdade, eu vou criar alguma estratégia para conseguir. É interessante pensar como essas palavras me ajudaram em diversas áreas da minha vida. Na época da escola, se eu estava preocupada com uma prova, eu me lembrava disso e conseguia encarar o monstro chamado Física. Quando fui prestar vestibular para Relações Públicas e vi que, justo naquele ano, o curso estava entre os mais concorridos da USP, eu também me lembrei dessa fala da minha mãe. E deu certo.
Recentemente, eu usei novamente essas palavras para encarar um grande desafio: abrir minha consultoria. Pensar em largar a estabilidade de um trabalho com carteira assinada em uma grande empresa para mergulhar em um universo até então totalmente desconhecido, o de empreender, era uma loucura. Sem contar que as críticas e os comentários desencorajadores eram frequentes: “que absurdo!”, “isso não vai dar certo.”
Mas, com o tempo, encontrar um trabalho que me trouxesse mais satisfação, além da vontade de realizar um sonho antigo – auxiliar pessoas a trabalharem felizes e, consequentemente, de forma mais eficiente e apoiar empresas a alcançarem suas metas por meio do trabalho de funcionários realizados – ficou cada vez mais forte. Comecei a estruturar o meu negócio mas, de vez em quando, a insegurança aparecia – principalmente quando os críticos surgiam. Nesses momentos, eu me lembrava da fala da minha mãe e seguia em frente. Afinal, eu queria muito realizar aquele sonho.
Hoje, pouco mais de dois anos depois da decisão de abrir a minha empresa, eu vejo o quanto minha mãe foi importante nesse processo e como ela ainda influencia no meu dia a dia. Afinal, sempre que me vejo diante de um desafio e que, em um primeiro momento penso que será impossível vencê-lo, eu paro e me pergunto “eu quero muito isso?”. Se a resposta é sim, defino a minha estratégia e a coloco em prática. Fica simples, né?