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Repórter é agredida durante transmissão ao vivo na GloboNews

Jornalista contratada da TV Globo Minas, Larissa Carvalho foi agredida no início da madrugada desta terça-feira, 17. A agressão foi exibida ao vivo, enquanto a profissional passava aos telespectadores da GloboNews informações a respeito da rebelião no Presídio Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, cidade da região metropolitana de Belo Horizonte. A repórter afirmava que parentes de detentos faziam muito barulho quando uma mulher foi em sua direção e a empurrou.

Com a agressão, a transmissão ao vivo feita foi interrompida. No estúdio da emissora do Rio de Janeiro, o apresentador demonstrou indignação e afirmou: “a situação é obviamente tensa”. Sete minutos depois da agressão, o âncora do ‘Jornal da GloboNews – Meia Noite’ chamou novamente a participação ao vivo de Larisssa. De volta no ar e sendo cercada por policiais, a repórter garantiu que estava tudo bem. “Foi só um susto”, disse antes de informar que os familiares de detentos reclamavam da afirmação – repassada por ela na GloboNews – de que segundo a Polícia Militar não haveria nenhum ferido dentro da prisão.

Apesar do “susto”, conforme relatado pela jornalista, um boletim de ocorrência foi registrado na delegacia de plantão de Ribeirão das Neves, destaca reportagem do portal G1. Ainda de acordo com o site de notícias mantido pelo Grupo Globo, a repórter que caiu no chão após ser empurrada enquanto trabalhava sofreu “ferimento leve no braço direito”. Sem ter a identidade revelada, a agressora de Larissa Carvalho foi detida.

A agressão sofrida pela jornalista da Globo Minas provocou indignação por parte da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert). Em nota de repúdio divulgada à imprensa na manhã desta terça, a entidade reforça que considera o caso “intolerável” e lamenta que “mais uma vez uma repórter de televisão tenha sido agredida durante cobertura jornalística”.

Para a instituição, a ação cometida da parente de detento mostra ignorância em relação à função dos profissionais de mídia e dos veículos de comunicação. “Atos de intolerância como este demonstram total falta de conhecimento do verdadeiro papel da imprensa, cujo o único objetivo é o de informar a população sobre assuntos relevantes que impactam o seu dia a dia. O acesso à informação é um direito garantido e não pode ser violado”, afirma parte da nota oficial da Abert.

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