Assim que, ainda na maternidade, o médico desfere um tapão em nossas nádegas minúsculas, nos tornamos, a partir daquela singela bordoada, sócios majoritários da própria existência.
É como se a maternidade fosse uma espécie de Sebrae, e o start à vida de “chefe” tenha sido dado pra valer ali após nove meses fazendo reuniões de planejamento para amadurecer o embrião small que sairia do útero com potencial para, lá na frente, se tornar big.
Horas depois de nascer, no cartório mais próximo é o momento de efetivar a primeira parte burocrática da coisa que, neste caso em específico, vem até antes do plano de negócios: abrir CNPJ acompanhando da razão social e nome fantasia, ambos camuflados por um outro papel timbrado, cujo nome popular é “certidão de nascimento”.
TCHANAM! Começa – praticamente – ali uma incessante busca por aquilo que anos depois conheceremos por SUCESSO, tanto no âmbito pessoal/social quanto na esfera profissional, esta não menos importante e que nos possibilitará sustentação financeira.
Durante a infância podemos nos considerar sim uma empresa de grande porte que atinge resultados excepcionais, diminui de um jeito considerável os custos e, consequentemente, converte sua existência em lucro abundante.
E como isso? Simples. Porque a pureza dessa primeira fase na trajetória de vida nos faz feliz na simplicidade, então, mesmo se estivermos passando por um delicado período, provavelmente a venceremos sem que isso nos cause um desespero seguido por decisões precipitadas.
Uma das premissas na personalidade de quem está iniciando a vida é o entender de forma subliminar (pero tranquila) que não é possível ser feliz sozinho e que nenhum resultado virá se as percepções estiverem banhadas no orgulho.
Os pequenos sabem que as melhores brincadeiras são aquelas praticadas em grupo, em que compartilham gargalhadas e inconscientemente exercitam o enriquecedor trabalho em equipe.
Não precisamos de dinheiro, falsidade, hipocrisia ou puxa-saquismo para sermos felizes quando crianças, porque não há dúvidas de que tudo ali é verdadeiro e ungido com amor e positividade extremos. E exatamente por isso temos saudades dessa época.
Quando nossa empresa/vida conquista a maioridade, tudo o que jamais fez falta passa a fazer, ou seja, começamos a valorizar instintivamente a falsidade, a “hipocrisia positiva” e o puxa-saquismo, malefícios causados pela gana em conquistar o tal dinheiro – esse papel mal diagramado que agora tomou integralmente o lugar da pureza, do amor, da compaixão e da empatia.
O que costuma dizer grande parte das pessoas que não têm problema em ser liderado em vez de liderar é:
– Ah, mas eu não tenho vocação para ser dono do próprio negócio e, aliás, nem anseio em ser ‘patrão’!
Ok. Entendo, e respeito.
Porém, ser empreendedor é muito mais do que uma simples questão de escolha, meu amigo.
Na vida empreendemos como nunca a todo instante, seja negociando (vendendo, comprando, trocando), arriscando, aprendendo, ensinando, transformando, gerundiando, compartilhando, nos relacionando, faturando ou, simplesmente, levando brabos prejuízos dia após dia.
Além dos monstros que carregamos cotidianamente na pochete, somos morada de um organograma cheio de tentáculos subdivididos por sócios minoritários, cuja hierarquia é definida de um jeito não premeditado e de acordo com o grau de afinidade para com os que nos rodeiam de luz e afeto – estes responsáveis diretos pelo sorriso ou cara feia que distribuímos aos quatro ventos a toda hora.
Deseja desfrutar a felicidade e com isso ser considerado um alguém de sucesso pra valer? Seguinte:
– Não tenha receio em ser audacioso e arriscar;
– Prefira fazer e dar errado do que não fazer;
– Não seja adepto de atrasos e preze pelo respeito aos que estão em seu aguardo. Seja pontual nos compromissos;
– Acredite em si e não deixe o medo dos outros se espelhar em você. Uma vez um amigo me disse: “o medo dos outros não são os teus medos”. Guardei essa frase. Guarde você também;
– Aprenda dizer ‘não’ com facilidade (e sem remorso) quando for preciso;
– Faça planos e os coloque no papel de projetos prioritários. E, obviamente, sempre que possível faça-os rodar de verdade, conforme um bom e estruturado plano de negócios.
Independente do contexto, corporativo ou social, o indicador daquilo que entendemos por sucesso será sempre a boa, imortal e eternamente jovem tal FELICIDADE.
E por isso nosso foco no objetivo deve ser extremamente pessoal e intransferível, afinal, quem mais deseja a minha felicidade do que eu mesmo? Ninguém (e ponto).
Contudo, chegar ao ápice da felicidade e ter culhão em proferir aos teus iguais que se é uma vida/empresa de sucesso, certamente é a coisa mais difícil de toda nossa passagem desde o início, do nascimento até a morte.
Ser uma pessoa bem-sucedida, ou seja, feliz, é busca continuamente eterna, repleta de poréns e curvas sinuosas que nos desviam o tempo todo do objetivo final em sorrir, amar e dormir como anjos.
Para se destacar na multidão e viver tranquilamente sob as asas do triunfo, precisamos sim de um comprometimento acima do convencional, já que trata-se de uma tarefa atribuída somente aos melhores.
E estar entre os melhores é o grande ‘X’ da questão, já que, ao mesmo tempo em que é para todo mundo, também sabemos não é para qualquer um.
Na vida profissional, pessoas comuns geralmente não chegam aonde querem. E no âmbito pessoal, lamento, não há uma vírgula de diferença.
Pequenas atitudes valorizam você no mercado da sobrevivência e o insere como referência positiva e disputada na bolsa de valores da vida.
Precisamos agir de um jeito inteligente e encarar nossa vida como uma estrutura corporativa, porque, desta forma, toda disciplina do empreendedorismo nos guiará ao sucesso sem dores e/ou insônia sustentável.
Conforme acontece no mundo mágico do universo corporativo, somos sim rodeados por tecnologias que evoluem para nos substituir aos poucos.
No entanto, hoje isso funciona somente até a página 2, já que nosso contato ainda é – em sua maior parte – com humanos, seres estes de carne e osso representados na figura de amigos, parentes, familiares, inimigos ou desconhecidos que, querendo ou não, convivemos todos os dias praticando a indispensável e já clássica ‘política da boa vizinhança’.
Neste caso, não podemos classificar essas pessoas como ‘funcionários/colaboradores’, mas, sim, como clientes, fornecedores, concorrentes e, pasmem, sócios minoritários – por que não?
CLIENTES, porque a todo instante precisamos vender de alguma forma uma ideia ou até mesmo nossa índole, nossos valores e nosso jeito de ser.
Isso tudo é parte do famoso marketing pessoal que criamos para ter facilidade em sermos aceitos e considerados parte de determinado grupo social no qual estamos ou desejamos estar inseridos;
FORNECEDORES, porque são os que nos fazem ser melhores humanos e profissionais dia após dia.
Neste caso, podemos exemplificar com nossos pais, que trabalham duro para educar e moldar nosso ‘plano de negócios’ – ao infinito e além.
Outras pessoas que entram nesse nicho de fornecedores são os professores e também os ídolos famosos ou anônimos que temos como referência e influência para seguir determinado caminho que pode (ou não) reverter em consequências positivas;
CONCORRENTES, porque serão as pessoas que encontraremos na estrada da vida rivalizando uma oportunidade de trabalho ou um espaço naquele vestibular megaconcorrido, por exemplo.
A concorrência em nossa vida particular (desde que saudável) tem uma importância ímpar, já que ela é quem nos fará buscar pela excelência, estudar, evoluir, e jamais desistir de um objetivo. Até porque todo monopólio é burro e nos estagna em zona de conforto e.x.t.r.e.m.a.m.e.n.t.e perigosa.
Bom, este cargo acaba sendo uma junção de todos os anteriores, principalmente por escancarar a máxima de que a própria vida jamais será impactada por uma atitude apenas nossa.
Todos os que afetam de alguma forma os ‘negócios’ podem ser considerados parte dele, por isso são popularmente conhecidos como sócios. Mesmo com menor poder de influência, um a um e pouco a pouco conseguem fazer barulho significativo em nossa trilha na busca pelo almejado sucesso.
Entretanto, deve-se haver cuidado em não transferir as responsabilidades para um alguém que não carrega autoridade suficiente para bater o martelo.
Este papel é teu. Incompetência não deve ser terceirizada e o dono do defunto precisa pegar sempre na cabeça.
Levar a vida conforme uma empresa é trabalhar incansavelmente em todos os departamentos e cargos, porque, lá no fim das contas, será você e Deus, sempre.
Não existe atalho para tornar-se 100% empreendedor da própria existência. E essa matemática fecha simplesmente porque a solitude jamais será sinônimo de felicidade plena.
Sabe por que nos tornamos adultos melancólicos e frustrados?
Porque pensamos ser autossuficientes e acreditamos que é possível encontrar a felicidade trabalhando ‘ME’ em vez de ‘LTDA’ ou ‘S/A’. E a decadência ladeira abaixo começa exatamente por aí.
Empreenda e seja feliz.
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