Assuntos e acontecimentos atrelados à pandemia do novo coronavírus no Brasil ganham vez no mercado editorial. E com livros escritos por jornalistas. Enquanto Ligia Pinheiro se propõe a prestar homenagem às famílias de anônimos vitimados pela doença, Ugo Braga relata os bastidores de quem acompanhou o tema Covid-19 de dentro do Ministério da Saúde.
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Em Somos todos insubstituíveis, a jornalista carioca Ligia Pinheiro dá nomes e rostos a figuras anônimas que acabaram fazendo parte das mais de 500 mil vidas perdidas no país contra a Covid-19. Publicado pela editora Autografia, o livro partiu para esse caminho a partir do momento em que a comunicadora perdeu Adriano, um de seus melhores amigos, para a doença viral.
Um fato que reforçou muito a ideia de que temos que ressignificar velhos paradigmas
Ligia Pinheiro
“No meio do processo da elaboração do livro aconteceu algo trágico, um fato que reforçou muito a ideia de que temos que ressignificar velhos paradigmas: ambientes de trabalho podem ser, sim, locais para se fazer amigos; ambientes de trabalho devem ser acolhedores. Os problemas pessoais dos funcionários não podem ser tratados como ‘besteiras”, comenta Ligia.
Ugo Braga, um jornalista no Ministério da Saúde
Diretor de comunicação do Ministério da Saúde durante a gestão do ex-deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), o jornalista Ugo Braga é responsável pelo livro Guerra à saúde. De acordo com a editora responsável pela obra, a LeYa, ele se propõe a relatar o que ocorreu no governo federal nos primeiros momentos em que a Covid-19 passou a ser um problema nacional.
Atacado por um movimento político novo, populista e de viés conservador
Ugo Braga
Na visão do próprio autor, o livro ajuda a explicar como o “Ministério da Saúde brasileiro, coordenador nacional do SUS, o Sistema Único de Saúde, foi atacado por um movimento político novo, populista e de viés conservador durante a maior e mais grave crise de saúde pública do século XXI”.