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Um olhar estratégico para médicos sobre o colapso momentâneo das redes sociais

Um olhar estratégico para médicos sobre o colapso momentâneo das redes sociais
Imagem: iStock
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Depender de uma única mídia é um dos maiores erros que os profissionais da área da saúde cometem quando começam a construir a sua reputação digital.

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Dados da DataReport mostram que, em janeiro de 2021, o número de usuários brasileiros de mídias sociais era equivalente a 70,3% da população total do país. Além disso, eles passam em média 4h41min na internet com seus dispositivos móveis. Uma população ativa nas redes sociais e que, no dia 4 de outubro, foi surpreendida com uma pane que deixou suspenso por quase seis horas o Facebook, WhatsApp e Instagram.

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No Brasil, o Facebook possui 130 milhões de usuários, o WhatsApp conta com 120 milhões e o Instagram com 35 milhões.

A instabilidade trouxe prejuízos a muitos empreendedores, médicos e profissionais da saúde que utilizam as redes sociais como forma de se comunicar com os pacientes e/ou para conquistar novos clientes.

Tal oscilação, do início do mês, deixou evidente que as redes sociais não devem ser a única forma de atuação na Internet dos profissionais e que é essencial encontrar ferramentas e soluções para conseguir se conectar com o público-alvo ( e não só em casos de inconstância nas principais redes sociais). Principalmente em áreas que estão em constante interação com pessoas, seja no mundo digital ou no físico, como no caso dos médicos, que além da produção de conteúdo nas redes sociais, dependem do WhatsApp, por exemplo, para a confirmação de consultas.

Um ditado popular ficou em evidência após essa situação. “Não construa o seu castelo em terreno alugado.” A expressão vem para reforçar algo que bons profissionais de comunicação enfatizam em qualquer plano que se preze: tão importante quanto a mensagem a ser transmitida, está o formato e mix de canais utilizado para realizar a comunicação. Construir toda reputação digital em apenas uma rede social é um risco assimétrico, como provou o colapso das redes ligadas ao Facebook. Quando há um problema desse porte, em que os serviços são paralisados, todo o trabalho do profissional é afetado.

“Não construa o seu castelo em terreno alugado.”

No início do mês o problema foi resolvido após algumas horas, mas e se não fosse? É com a possibilidade do que pode vir a acontecer que devemos trabalhar e traçar as melhores estratégias para garantir que a audiência e a credibilidade de um profissional não seja colocada apenas em um local, que pode desmoronar ou apresentar instabilidades.

As frequentes atualizações do Instagram também têm deixado milhares de usuários receosos com o que está por vir. Muitos foram avisados nesta semana que perderão, a partir de 25 de outubro, o sticker de link ( que substituiu o antigo arrasta para cima). Com tantos imprevistos, será que existe uma luz no fim do túnel? A boa notícia é que sim, mas são medidas que precisam ser colocadas em prática desde já.

Para os profissionais da saúde, é primordial implantar uma comunicação completa, ou seja, que vá além de uma rede social, que visa a criação de estratégias eficazes com o objetivo de levar a mensagem de uma marca – ou de uma pessoa – para o seu público. Essas ações são voltadas a todos os setores da empresa, ou da clínica, para que sempre comuniquem a mesma mensagem aos pacientes. Com isso, todos os segmentos que estão ligados ao médico, agem de maneira semelhante na hora de comunicar as informações necessárias em todos os locais, seja em comunicados internos, em publicações de redes sociais ou informativos enviados por e-mail.

Para profissionais da saúde, o Linkedin vem se tornando uma excelente ferramenta para ser localizado em sites de buscas

Essa estratégia de comunicação busca utilizar todos os meios possíveis para conseguir transmitir a informação, de maneira clara e coesa, ao público alvo no lugar que ele estiver. Por isso, é fundamental utilizar todas as redes sociais e aplicativos para propagar a mensagem, sabendo a peculiaridade de cada um e entendendo que , em cada local, haverá formas diferentes de comunicação, mas quando bem utilizadas trazem resultados importantes.

Um desses exemplos é o Linkedin, que não foi afetado no início do mês e funcionou normalmente, possibilitando que os seus usuários continuassem utilizando a rede sem intercorrências. Para profissionais da saúde, o Linkedin vem se tornando uma excelente ferramenta para ser localizado em sites de buscas, já que o Google utiliza os resultados que surgem na rede social em sua página de pesquisas. Vale ressaltar que é imprescindível deixar as suas informações sempre atualizadas por lá, como endereços de atendimento, formas de contato e locais de atuação.

Em casos de instabilidades das principais redes sociais, como o Instagram e o Facebook, é essencial manter a calma e lembrar que, neste momento, outros usuários enfrentam o mesmo problema. Recorrer a informações oficiais ou de sites confiáveis é essencial para saber se o problema ocorre de maneira pontual ou generalizada. O Downdetector é uma plataforma confiável e que registra os principais problemas nas redes.

A sua comunicação digital não deve estar presa em apenas uma rede.

A pane trouxe reflexões importantes sobre a necessidade em ter soluções estratégias antes que o problema aconteça e maneiras de pensarmos em soluções viáveis (de custo financeiro e de aplicabilidade) para não sermos dependentes apenas de WhatsApp, Facebook ou Instagram para a comunicação com o paciente.

Mantenha sempre os cadastros dos clientes, com e-mail e telefone atualizados, em arquivos no computador ou de forma impressa. É importante ressaltar que com a implantação da Lei Geral de Proteção de Dados, a LGPD, os consultórios médicos são responsáveis por assegurar que essas informações estarão seguras.

Lembre-se, a sua comunicação digital não deve estar presa em apenas uma rede. Caso tenha dúvidas de como adequar essas informações, procure um especialista em comunicação que saiba as nuances que a sua profissão exige, bem como boas práticas para que você ganhe tempo e não perca a sua reputação.

*Manuela Ponfick é fundadora e estrategista de comunicação digital na Soulcomm.

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