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Uma em cada dez pessoas paga por notícias online, aponta relatório

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Entre os mais de 70 mil entrevistados para o relatório Digital News Report 2017, 13% afirmaram que pagaram por notícias online em 2016. A pesquisa, lançada no último julho pelo Reuters Institute, consultou leitores de 36 países dos cinco continentes.

Os dados do Brasil mostram que, apesar de as assinaturas de veículos digitais terem crescido, apenas 22% dos brasileiros pagam para ler notícias online. O número é o mesmo de 2015.

O relatório ressalva que os resultados brasileiros foram obtidos a partir de amostras da população urbana do país. Por esse motivo, tendem a representar a parcela mais rica e conectada dos habitantes.

Para esse público, as plataformas online já constituem as principais fontes de informação e os smartphones ultrapassaram os computadores como principal meio pelo qual eles acessam notícias online. Entre os aplicativos, o Whatsapp aparece como favorito para compartilhamento desses conteúdos.

Países nórdicos, como a Dinamarca, a Suécia e a Noruega, têm a maior quantidade de leitores que pagam pelas notícias por meio de assinaturas. Também é significativo o número de pessoas que aderem a modelos pontuais de financiamento.

Considerando participantes de todos os países, os principais motivos pelos quais eles decidiram pagar foram a facilidade para se ler as notícias por smartphone ou tablet (30%), a vontade de se informar por fontes variadas (29%) e um bom acordo oferecido da parte dos veículos (23%). A possibilidade de se conseguir versões impressa e digital com uma só assinatura (21%) e de ter outro benefício além do acesso às notícias (16%) também foram pontos mencionados.

29% dos leitores nos Estados Unidos disseram estar pagando por quererem apoiar o jornalismo. Na Austrália, 25% afirmaram o mesmo. No índice geral, essa proporção é de 13%.

Entre as razões encontradas para não se pagar por conteúdo online, a maioria dos entrevistados afirmou que não o fazia porque poderia acessá-lo de graça (54%). 29% disseram que os veículos que acompanhavam não cobravam pelo acesso, e 25% acreditavam que não valia a pena pagar por notícias na internet. Menos citados, obstáculos como burocracias para realizar e/ou cancelar uma assinatura também apareceram nas respostas.

No Brasil, 17% afirmaram fazer uso de ad-blockers ao entrarem em portais de notícias na internet. Bloqueadores para leitura mobile tiveram adesão ainda menor: apenas 8% das pessoas disseram tê-los instalado em seus celulares.

Além dos dados sobre pagamento, o Digital News Report 2017 recolheu informações a respeito de temas como confiança no jornalismo, polarização na imprensa e redes sociais. O relatório está disponível apenas em inglês.

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Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo. Criada em 2002 por um grupo de jornalistas brasileiros interessados em trocar experiências, informações e dicas sobre reportagem, principalmente sobre reportagens investigativas. É mantida pelos próprios jornalistas e não tem fins lucrativos.

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