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USP lança detector de fake news

usp - detector de fake news
(Imagem: Canva)

Plataforma desenvolvida por equipe da universidade USP identifica disseminação de notícias falsas

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A turma de mestrado profissional de ciência de dados da unidade de São Carlos, no interior paulista, da Universidade de São Paulo (USP), foi além da teoria e da sala de aula e apresentou, na última semana, projeto definido como detector de fake news. Com 96% de acerto, conforme registrado em reportagem do portal G1, a plataforma é gratuita e tem por objetivo central avaliar, por meio de inteligência artificial, se determinado conteúdo é falso ou verdadeiro.

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O detector de fake news desenvolvido na USP reúne um professor (Francisco Louzada Neto), dois doutorandos (Marcos Jardel Henrique e Daniel Camilo Fuentes Guzmán) e cinco estudantes do mestrado profissional em ciências de dados (Davi Keglevich Neiva, Rhenan Queiroz, Gilsiley Henrique Darú, Luiz Guilherme Giordani e Vitor Buzinaro).

Com a página de apresentação do projeto e o ambiente para pesquisa de mentiras abertos ao público internauta em geral, os responsáveis pelo detector aproveitam para explicar o mecanismo da ação. O resultado, por exemplo, não é fornecido imediatamente. De acordo com os organizadores, o campo de busca tende a funcionar com maior assertividade quando inserida uma notícia completa (e não apenas parte de determinado material).

O sistema aplica métodos para extrair atributos linguísticos desse texto e os utiliza em um modelo de aprendizado de máquina, que classifica a notícia como verdadeira ou falsa

“Ao receber um texto, o sistema aplica métodos para extrair atributos linguísticos desse texto e os utiliza em um modelo de aprendizado de máquina, que classifica a notícia como verdadeira ou falsa. O texto deve ter pelo menos 100 palavras, pois o sistema foi ‘treinado’ dessa forma. Os modelos disponibilizados foram treinados com o córpus Fake.Br”, avisa a equipe por trás do detector de fake news.

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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