A revista Veja desta semana chega aos leitores com a campanha “Veja se é verdade”. A ação, que traz capa falsa com Mark Zuckerberg, faz parte de movimento do impresso contra as fake news, sendo que o trabalho contou com a parceria e ajuda da agência DM9DDB, que assumiu a responsabilidade de ajudar a marca a alertar sobre os prejuízos das notícias falsas.
Em função da campanha, a Veja será distribuída com duas capas – uma verdadeira e outra falsa, que foi publicada de cabeça para baixo, com chamadas para notícias falsas já divulgadas na internet. Na capa falsa, aparece a caricatura do criador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, com a declaração “Os brasileiros estragam o Facebook” acompanhada da pergunta: Você sabe qual é a verdade sobre a frase atribuída a Mark Zuckerberg que viralizou na internet?. O impresso apresenta em três páginas editoriais internas essas e outras notícias falsas com a identificação das fontes que publicaram as mentiras no universo digital.
A marca afirma no manifesto que nunca foi tão importante definir as fronteiras da informação. “A mentira vem de ponta-cabeça, como você viu nestas páginas recheadas de fake news. A verdade vem reta e direta. As fake news são uma ameaça real. Ameaçam a democracia, ameaçam a liberdade, ameaçam você e sua família”.
O impresso do Grupo Abril ressalta em sua divulgação que as notícias falsas que inundam a internet tendem a ganhar mais força nos anos de eleição, assim como aconteceu nos Estador Unidos, em 2016. Em janeiro, Veja publicou ranking exclusivo, criado a partir da análise de 4591 posts de sites que costumam publicar fake news, mostrando os maiores alvos de mentiras. Lula, Michel Temer e Sérgio Moro são, nesta ordem, os mais citados em fake news de cunho negativo. Jair Bolsonaro é o primeiro da lista em fake news positivas. O levantamento teve repercussão em veículos internacionais como The New York Times e Financial Times.
Para completar a campanha iniciada nesta semana, a Abril realiza em 24 de abril o evento Amarelas ao Vivo. O tema da edição é Como as redes sociais e as fake news podem afetar as eleições, o Brasil e você. Já estão confirmados nomes como Jaime Duran Barba, uma das principais referências em marketing político digital – ele coordenou a campanha da vitória de Mauricio Macri, na Argentina; Pablo Ortellado, pesquisador da USP, maior referência em estudos de fake news política no Brasil; Ricardo Boechat, jornalista e âncora Band TV e BandNews FM; Nizan Guanaes, publicitário, e Bia Granja, fundadora do YouPix, plataforma de eventos, educação, análise e informação de tendências digitais.
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