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Equipes de Record, SBT, Band e CNN Brasil deixam capital da Ucrânia

Equipes de Record, SBT, Band e CNN Brasil deixam capital da Ucrânia
Sérgio Utsch, em reportagem para o SBT durante movimentação para Lviv. (Imagem: reprodução/ Twitter).

Enquanto isso, Roberto Cabrini chega a território ucraniano

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Jornalistas brasileiros deixaram a capital da Ucrânia, Kiev, nos últimos dias. Equipes de reportagem que antes acompanhavam de perto o conflito com os russos, agora passam a noticiar os ataques e a movimentação dos ucranianos na fronteira com a Polônia ou, ainda, retornam ao Brasil. Roberto Cabrini se une ao grupo de repórteres no país do Leste Europeu.

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Correspondente do SBT, Sérgio Utsch informou aos seguidores que deixaria a capital ucraniana na última terça-feira, 1º. A mudança de localização também foi pauta para o canal, que além das notícias sobre os ataques, passou a mostrar de perto a movimentação da população que tenta deixar o país. “Paulistanos, quando der aquela vontade de reclamar do trânsito da Marginal, lembrem-se dessa cena: milhares de pessoas fugindo de bombardeios, sem acesso fácil a combustível, banheiro e comida, com a sensação térmica de 5 negativos lá fora”, escreveu o repórter em seu perfil no Twitter.

Nas publicações, o jornalista reforça, ainda, que a movimentação da reportagem não teve como objetivo deixar a Ucrânia. “Importante: deixamos Kiev, mas não deixamos a Ucrânia. Enquanto e onde tivermos condições, vamos continuar com o nosso trabalho”, afirmou Utsch, na rede social.

Yan Boechat, enviado pelo Grupo Bandeirantes, também comentou a mudança de localização em um tuíte. O jornalista explicou que a equipe enfrentava escassez de gasolina, gasolina e recursos, além dos ataques bélicos ao local, narrados anteriormente por ele. Por isso, deixaram a capital da Ucrânia para viajar em direção a Lviv.

“Situação em Kiev se deteriorou nas últimas horas. Estamos sem conseguir dinheiro, pouca gasolina e poucos recursos. Decidimos recuar em direção a Lviv enquanto ainda é possível. Kiev estava linda hoje depois da neve que caiu na madrugada”, disse, no Twitter. O repórter segue registrando os desdobramentos do conflito, além do cenário na fronteira com a Polônia.

Para a CNN Brasil, Mathias Brotero acompanhou ucranianos que deixaram o país. No último sábado, 26, o jornalista embarcou no trem que levou parte da população para a capital polonesa, Varsóvia. Um relato de como é a embarcação foi exibido no canal de notícias.

“A gente segue acompanhando de longe o que acontece em Kiev e, claro, esse grande grupo de pessoas que estão deixando a capital por causa de medo, por causa da situação que se agravou muito, em pouco tempo”, informou aos telespectadores do ‘CNN Sábado’.

Leandro Stoliar e Luis Felipe Silveira, enviados pela Record para a cobertura do conflito entre Rússia e Ucrânia, também deixaram o país atacado por meio de trem. Em vídeo gravado para o jornal ‘Fala Brasil’, exibido quando a equipe já estava na Varsóvia, o repórter comentou o medo da população em meio aos ataques russos e mostrou o que os locais enfrentavam para deixar o país.

Nesta quarta-feira, 2, Stoliar publicou uma foto no seu perfil no Instagram em que informou já estar em São Paulo. “Nossa rendição chegou! Foram 18 dias de uma cobertura intensa, cansativa, perigosa e emocionante. Voltamos vivos e com a bagagem cheia de histórias. Porque é disso que se trata uma cobertura de guerra: sobreviver para noticiar”, escreveu na legenda da publicação.

Chegada em meio aos ataques

Enquanto equipes de reportagem se afastam das regiões de conflito bélico, Roberto Cabrini chega à Ucrânia. O jornalista chegou a Lviv e, desde a última terça-feira, 1º, passa a acompanhar as movimentações de saída da população ucraniana, além dos ataques a cidades do país. “Há uma crescente preocupação, um crescente pânico aqui na cidade de Lviv por que há poucas horas houve um alerta para ataque aéreo também nesta cidade”, informou ao ‘Balanço Geral’.

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Julia Renó

Jornalista. Natural de São José dos Campos (SP), onde vive atualmente, após temporadas em Campo Grande (MS). Formada pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (MS) e voluntária da ONG Fraternidade sem Fronteiras, integrou o time de jornalistas do Grupo Comunique-se de julho de 2020 a abril de 2022.

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