Veremos mandatos políticos diferentes? Em termos de comunicação sim, pois esta vive em constante movimento. A conexão – não apenas virtual- com o eleitor será fundamental para a permanência do político no contexto e no imaginário popular da sua própria cidade. Posicionamentos sobre temas latejantes, como a vacina do coronavírus, por exemplo, não devem ser evitados. São eles que “derrubam” os políticos que ficam em cima do muro e podem, ainda, aproximar o eleitor dos aspectos que envolvem a coisa pública.
Ser presente na cidade e mostrar-se como tal é um fator que vem ganhando cada vez mais expressividade. Nas últimas eleições candidatos promissores saíram derrotados por falhar em um dos fatores.
Outro ponto essencial na conexão com o eleitor é a busca contínua por pessoas alinhadas com a ideologia e engajadas com os projetos daqueles que foram eleitos. Encontrar pessoas fora do eixo partidário e do funcionamento do mandato, ganhar sua admiração e confiança para que se transformem em multiplicadoras da imagem pública de um político é um desafio que deve ser aceito.
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Assuntos sombrios como a corrupção e densos como os relacionados aos impostos, meio ambiente, ideologia sexual, etc., ao serem abordados sob a ótica das redes sociais – baseados no infoentretenimento-, podem alcançar resultados promissores.
Prefeitos e vereadores eleitos assumem seus cargos envoltos em uma dinâmica de conexão e interação ampliada. Essa conexão tende a ser mais volumosa na internet, especialmente nas redes sociais, com memes, conteúdos virais e fake news sempre presentes. A adaptação à realidade de mudanças rápidas e frequentes da internet é fundamental.
Alessandra Fedeski – jornalista com especialização em marketing político.