“Existe uma camada mais profunda da internet, a deep web (internet profunda), que, apesar de não a vermos e de não ser possível acessá-la por meio de buscadores”. Em artigo, a jornalista Alessandra Fedeski aborda o lado obscuro do ambiente online
A internet é muito maior e mais complexa do que percebemos ao navegar em nossos smartphones. Porém, é comum que os debates relacionados ao digital se limitem ás redes sociais, bem como aos canais noticiosos e de entretenimento. Afinal, é o que está ao nosso fácil acesso e manuseio. Mas, os sites e os canais como Facebook e WhatsApp são somente a ponta do iceberg. Existe uma camada mais profunda da internet, a deep web (internet profunda), que, apesar de não a vermos e de não ser possível acessá-la por meio de buscadores, como o Google, ela é parte do cotidiano da tecnologia que acessamos incessantemente.
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Criada pela Marinha americana, a deep web hoje abriga dados de agências espaciais, informações sobre processos judiciais, entre outros assuntos que, devido à importância, não podem estar ao alcance de todos os usuários. É também utilizada por militares, políticos e jornalistas sob censura, pois garante o anonimato dos visitantes e dos responsáveis pelos sites lá abrigados.
Há um lado obscuro na deep web, a dark web, um local usado para a pornografia infantil, e compartilhamento de informações adquiridas de forma ilegal, páginas falsas de banco e, inclusive, conteúdo de caráter criminoso. Por ter protocolos de internet diferentes do http convencional e por não ser regulamentada, a dark web também espalha vírus e rouba informações.
Acessar a deep web não é simples, é preciso um programa específico de computador e ainda paciência para realizar a conexão com determinados endereços eletrônicos e, assim, dificultar o rastreamento.
O tamanho da influência da deep web em nosso cotidiano é difícil de mensurar, visto que estamos rodeados desta tecnologia, tendo ela se tornado parte fundamental da nossa existência. Por essa razão, é extremamente necessário que possamos nos familiarizar com ela em sua plenitude, tanto nos aspectos positivos, quanto nos negativos.
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Por Alessandra Fedeski. Jornalista com especialização em marketing político.