O jornalista Ricardo Boechat, de 66 anos, morreu na segunda-feira, 11, na queda de um helicóptero em um dos acessos da Rodovia Anhanguera, que liga a capital paulista, ao interior. Segundo o Corpo de Bombeiros, o piloto da aeronave também morreu carbonizado. Boechat era apresentador do ‘Jornal da Band’ e da rádio BandNews FM e mantinha uma coluna semanal na revista IstoÉ.
Políticos, magistrados e organizações divulgaram nota lamentando a morte do jornalista.
Veja a repercussão:
Por meio de seu perfil na rede social Twitter, o presidente Jair Bolsonaro escreveu: “é com pesar que recebo a triste notícia do falecimento do jornalista Ricardo Boechat, que estava no helicóptero que caiu hoje em SP. Minha solidariedade à família do profissional e colega que sempre tive muito respeito, bem como do piloto. Que Deus console a todos!”.
O Palácio do Planalto divulgou uma nota oficial. “A Presidência da República expressa seu pesar e condolências em razão do falecimento do jornalista Ricardo Boechat, vitimado em um acidente aéreo neste dia. O país perde um dos principais profissionais da imprensa brasileira. Sentiremos a falta de seu destacado trabalho na informação da população, tendo exercido sua atividade por mais de quatro décadas com dedicação e zelo”. A nota está assinada pelo presidente Jair Bolsonaro.
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, também usou o seu perfil no Twitter. “Manifesto meus sentimentos às famílias de #RicardoBoechat e do piloto do helicóptero, aos profissionais da Rede Bandeirantes, rádio e televisão, extensivos à classe jornalística, pela triste notícia do acidente que os vitimou. Deus no comando”.
“É com profunda consternação que o Grupo Bandeirantes de Comunicação lamenta o súbito falecimento do jornalista Ricardo Boechat, hoje em São Paulo. Além de um profissional muitíssimo conceituado, premiado e admirado, o Brasil perde um grande homem, pai de seis filhos, avô e amado esposo. A toda sua família, e à família do piloto Ronaldo Quatrucci, transmitimos mais uma vez nossos sentimentos. Estamos todos, funcionários e colaboradores, muito tristes e abalados com esta trágica notícia. Agradecemos as inúmeras mensagens de carinho, tanto dos telespectadores e ouvintes quanto de emissoras e veículos da imprensa nacional e internacional”, diz a nota de pesar publicada no site de notícias da Band.
“Recebo com tristeza a informação sobre a morte do jornalista Ricardo Boechat e do piloto do helicóptero que caiu nesta manhã. Boechat foi um dos grandes comunicadores do nosso país e uma referência de bom jornalismo e independência. Minha solidariedade a seus familiares e amigos”, disse Maia, por meio da rede social Twitter.
“Foi em estado de consternação e tristeza que recebi a notícia da morte inesperada do jornalista Ricardo Boechat. Era um profissional reconhecido pelo trabalho e senso crítico aguçado revelado nos principais meios de comunicação do país. Envio meu sentimento de solidariedade aos seus colegas de trabalho e à toda sua família. Tenho certeza que os brasileiros lamentam a morte desse argentino que escolheu o Brasil como lar. Fica a saudade e o respeito pelo homem e jornalista que sempre demonstrou ser. Meu apoio fraterno também aos parentes e amigos dos demais ocupantes do helicóptero, que fatalmente caiu em São Paulo”, disse na rede social Twitter.
Em nome da Corte, presidente do STF, ministro Dias Toffoli, manifesta pesar pela morte do jornalista Ricardo Boechat, ocorrida nesta segunda-feira, em São Paulo.
“Lamento a morte do jornalista Ricardo Boechat ocorrida nesta segunda-feira (11), em São Paulo. A imprensa e a sociedade brasileira estão em luto pela perda desse excelente profissional que com dinamismo e versatilidade levava a notícia aos públicos mais diversos, seja para quem o lia na coluna da revista Istoé, seja para quem o ouvia na rádio ou o assistia nos telejornais da Band. Presto minhas sinceras condolências à família, aos amigos e às empresas para as quais trabalhou ao longo de quase meio século de jornalismo”.
“Ao longo de quase 50 anos de carreira, o jornalista Ricardo Boechat construiu uma história marcada pelo profissionalismo, pela imparcialidade e pelo cultivo dos valores mais caros ao jornalismo, como a ética e o combate à corrupção. Jornalista multifacetado e premiado, Boechat consolidou seu nome entre os profissionais de imprensa mais respeitados do país. Com profunda tristeza, manifesto condolências aos familiares, amigos e todos os colaboradores do Grupo Bandeirantes”, diz a nota, assinada pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha.
“A Confederação Nacional da Indústria (CNI) lamenta profundamente o falecimento do jornalista Ricardo Boechat, cujo brilhante trabalho, nos diversos meios de comunicação pelos quais passou, ganharam o respeito e a admiração dos brasileiros. Ao longo de quase 50 anos de vida profissional, Boechat se destacou pela inteligência, pelo amplo conhecimento e pela clareza na transmissão das notícias, especialmente nos campos da política e da economia.
O sucesso que teve nos jornais, no início da carreira, foi integralmente transferido para o rádio e a televisão, mídias nas quais passamos a acompanhar, diariamente, seus comentários sempre lúcidos e precisos, feitos de maneira livre, crítica e bem-humorada. Neste momento de pesar, nossos pensamentos se voltam para a família e os amigos de Ricardo Boechat, assim como para todos os funcionários do Grupo Bandeirantes de Comunicação, em especial da Rádio BandNews e da TV Band, na intenção de que encontrem conforto no legado desse jornalista exemplar”, diz presidente da confederação, Robson Braga de Andrade.
“Associação Brasileira de Imprensa expressa profunda consternação com a morte do jornalista Ricardo Boechat, apresentador da BAND NEWS, solidariza-se com sua família e todos aqueles que tiveram um dia o privilégio de usufruir da sua convivência e do seu extraordinário talento. Ricardo Boechat foi um jornalista brilhante, apaixonado pelo seu ofício, que jamais deixou de participar das discussões do seu tempo. Um dos seus traços marcantes era o rigor que cultivava em relação a apuração do noticiário que devia reproduzir os fatos com extrema precisão. Com a morte trágica de Boechat morre também parte de uma geração da qual foi um dos profissionais mais exuberantes.
Uma geração de jornalistas que perseguia a notícia com determinação jesuítica e que considerava a verdade um Ato de Fé. O seu refinamento intelectual, o zelo com o cuidado das fontes e a firmeza das posições que assumia acabaram transformando o “Jornal da Band” em um dos veículos mais respeitados do país. O seu exemplo como profissional, suas reflexões, as broncas ao vivo, e aquele sorriso inconfundível continuarão muito vivos entre nós. A ABI decreta luto de três dias pela morte desse extraordinário companheiro que exerceu sempre o jornalismo com entusiasmo, alegria, competência e muita paixão”. A nota foi assinada por Domingos Meirelles, presidente da ABI.
“O Ministério da Justiça e Segurança Pública lamenta a morte do jornalista Ricardo Boechat, que sempre se destacou em denunciar ilícitos na administração pública e na defesa de reformas para redução da impunidade. Neste momento de dor, manifestamos solidariedade à família e amigos de Ricardo Boechat e ao Grupo Bandeirantes.”
“A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) lamenta, com profundo pesar, a morte do jornalista Ricardo Boechat, ocorrida nesta segunda-feira (11), em São Paulo (SP). Dono de um estilo inconfundível, Boechat honrou a profissão de jornalista, exercida com ética e compromisso com a verdade dos fatos. Sempre preocupado em levar informação e opinião à sociedade, missão que cumpriu com maestria, Boechat deixa uma lacuna no jornalismo brasileiro. Sua habilidade em se comunicar com o público é um legado que fica para a história da comunicação do país. Neste momento de luto para a radiodifusão brasileira, a ABERT presta solidariedade aos familiares, companheiros da BAND, amigos e colegas de trabalho”, diz a nota, assinada por Paulo Tonet Camargo, presidente da Abert.
“A procuradora-geral da República Raquel Dodge lamenta a morte do jornalista Ricardo Eugênio Boechat, no início da tarde desta segunda-feira (11), em decorrência da queda de um helicóptero, em São Paulo. Para Raquel Dodge, ‘o silêncio de Boechat será eloquente e sentido em todo o país, porque ele fazia a crítica séria e necessária que caracteriza o bom jornalismo, e é tão necessário para a democracia. Seus ouvintes e leitores sempre contaram com sua coragem e seu discernimento para compreender os movimentos da política e da gestão pública, em análises focadas na ética e na transparência. É, por isso, uma perda significativa para o jornalismo brasileiro’. A procuradora-geral da República envia condolências aos familiares e aos colegas de trabalho do jornalista”.
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