O último fim de semana foi de mais uma perda para a imprensa diante do novo coronavírus. Aos 91 anos, Milton Coelho da Graça não resistiu aos problemas de saúde ocasionados pela Covid-19 e morreu no sábado, 29. Por notas e registros nas redes sociais, colegas de jornalismo lamentaram a perda.
Milton Coelho da Graça era formado em Direito e em Economia. Jornalista por vocação, chegou a ser editor-executivo e colunista do Portal Comunique-se no início dos anos 2000. Além de ter colaborado com o “ponto de encontro da comunicação”, ele construiu carreira na mídia impressa. Foi chefe de redação da sucursal pernambucana do jornal Última Hora e editor-chefe de O Globo. Passou, ainda, pelas redações das revistas Realidade, IstoÉ, Quatro Rodas e Placar.
A morte do veterano jornalista causou comoção no meio da comunicação. Confira, abaixo, alguns relatos que serviram como despedida do profissional.
“Como repórter, redator e editor, Milton Coelho da Graça foi o mais completo jornalista da minha geração. E não digo isso porque ele era um grande e querido amigo, mas era o consenso dos seus colegas.”
“No mais: pelo bem da imprensa hoje e no futuro peço humildemente aos jovens jornalistas que procurem conhecer, e talvez, desculpem a ousadia, que se espelhem um pouco, na trajetória de alguns coleguinhas das antigas. Exemplo: Milton Coelho da Graça.”
“Grande Milton, deixa um legado de um dos mais brilhantes jornalistas brasileiros nos vários veículos em que militou, com uma trajetória invejável. E eu perco um amigo, um parceiro e um incentivador para realizar um trabalho que tem o objetivo de resgatar o protagonismo da ABI, o seu sonho sagrado.”
“Vascaíno, solidário até a medula, curioso como poucos, militante comunista e pragmático gostava de repetir que existem três tipos de pessoas: as interessantes, as interessadas e as interesseiras. E dizia que devemos sempre procurar viver perto das interessantes, atrair as interessadas e saber que quando as interesseiras se aproximam é porque estamos perto da vitória. ‘Bem-vindos os oportunistas’, pontificava.”
“Encontrei-o pela última vez em outubro de 2017, no lançamento de um livro de Juca Kfouri. Se não me falha a memória, Milton disse que Juca era um mestre. ‘Milton, magina, mestre aqui é você!’ Mestre por ensinar sem qualquer academicismo, sem qualquer palavra difícil, sem esconder segredos. Uma generosidade que desaparece a cada dia nesse mundão, uma generosidade que só os grandes homens têm. E Milton Coelho da Graça foi um gigante. Obrigado, mestre.”
De acordo com a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), o corpo de Milton Coelho da Graça foi cremado no Rio de Janeiro no domingo, 30.
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