Anderson Scardoelli
Em luta contra a disseminação de notícias falsas, o YouTube começou a agir contra o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). De acordo com o blog editado por Guilherme Amado, no portal Metrópoles, a plataforma audiovisual tirou do ar 15 vídeos estrelados pelo mandatário do país.
Leia mais:
- ‘Planeta Startup’ estreia temporada na RedeTV
- Poder360 busca por repórter de economia e infraestrutura
- Experiência do usuário como tendência para o marketing e a comunicação digital
De todo o material, 14 foram lives apresentadas por Bolsonaro desde o ano passado. Desde que assumiu o Palácio do Planalto, ele realiza transmissões semanais por meio do YouTube. Em sua alegação para a derrubada, a empresa de vídeos afirma ter identificado a proliferação de conteúdos falsos. Além disso, fala-se em violação à política da plataforma, sobretudo em relação às medidas de combate à pandemia da Covid-19.
Nossas regras não permitem conteúdo que afirma que hidroxicloroquina e/ou ivermectina são eficazes para tratar ou prevenir Covid-19
“Após análise cuidadosa, removemos vídeos do canal Jair Bolsonaro por violar nossas políticas de informações médicas incorretas sobre a Covid-19”, informa a direção do YouTube Brasil. “Nossas regras não permitem conteúdo que afirma que hidroxicloroquina e/ou ivermectina são eficazes para tratar ou prevenir Covid-19; garante que há uma cura para a doença; ou assegura que as máscaras não funcionam para evitar a propagação do vírus”, complementa a equipe da plataforma audiovisual mantida pelo Google, em nota enviada à coluna de Guilherme Amado.
Presença do ex-ministro Pazuello
Ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, marcou presença em uma das lives que agora estão fora do ar. Ainda como integrante do governo federal, o militar foi o convidado da transmissão realizada na noite de 6 de agosto. Titular do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves esteve ao lado de Jair Bolsonaro na live de 27 de agosto de 2020 — vídeo também derrubado.
