O jornalista Glenn Greenwald volta a atuar na imprensa brasileira. Natural dos Estados Unidos e residente no Rio de Janeiro há 16 anos, ele passa a colaborar com a Carta Capital. No veículo de comunicação, o profissional produzirá textos para a revista, gravará comentários em vídeo e realizará entrevistas em formato podcast. Os detalhes da parceria foram apresentados na quarta-feira, 17.
Greenwald foi apresentado ao público da Carta Capital por meio de live que contou com as participações da editora-executiva online da publicação, Thais Reis Oliveira, e do idealizador e diretor de redação da marca jornalística, Mino Carta. Na revista, a estreia do colunista se dará na edição que estará nas bancas no próximo fim de semana.
Ao site da própria revista, o jornalista fez questão de elogiar o seu mais novo empregador no país. “Quando vim morar no Brasil uma das primeiras revistas de política que li foi a Carta Capital”, comentou. “Sempre honesta nos seus pontos de vista, com reportagens e análises complexas, profundas, informativas. Com Carta Capital, eu aprendi muito sobre as complexidades da político do Brasil”, prosseguiu o analista, que é marido do deputado federal David Miranda (Psol-RJ).
Novo reforço da Carta Capital, Glenn Greenwald ganhou projeção mundial quando ajudou a revelar, para o jornal britânico The Guardian, a história de Edward Snowden, ex-agente da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos. Foi reconhecido com o prêmio Pulitzer. No Brasil, criou a versão nacional do site The Intercept, de onde se desvinculou em outubro do ano passado.
A saída dele do projeto The Intercept, que a partir de mensagens roubadas criou a autointitulada série de reportagens chamada de “Vaza Jato”, foi marcada por polêmicas e troca de acusações. Greenwald acusou a direção do site nos Estados Unidos de censura, pois teriam rejeitado a publicação de um texto crítico a Joe Biden, então candidato do Partido Democrata à presidência dos Estados Unidos.
Contudo, as acusações foram rechaçadas pelo comando do site The Intercept em solo norte-americano. Em nota, a equipe não poupou o então colega de críticas, como, por exemplo, definindo-o como alguém que teria se desviado de “suas raízes jornalísticas”. “Pessoa adulta fazendo birra” foi outra definição para se referir a Greenwald.
“A narrativa que Glenn apresenta sobre sua saída está repleta de distorções e imprecisões — todas destinadas a fazê-lo parecer uma vítima, em vez de uma pessoa adulta fazendo birra. Levaria muito tempo para apontá-los todos aqui, mas pretendemos corrigir o registro a tempo”, posicionou-se o grupo responsável pelo The Intercept nos Estados Unidos. Na ocasião, ninguém do projeto no Brasil se posicionou a respeito.
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