O programa do Google News Initiative ofereceu mentoria, treinamentos e workshops para 10 veículos brasileiros
A primeira edição do programa de aceleração de negócios jornalísticos da Google News Initiative (GNI) chegou ao fim nesta sexta-feira, 7. Durante o período de 20 semanas, veículos brasileiros classificados como startups receberam mentorias, treinamentos e workshops sobre desenvolvimento de produtos, modelos de negócios e audiência.
A primeira turma do programa oferecido pelo Google foi formada pela Agência BORI, Agência Tatu, Alma Preta, AzMina, Fervura, São Paulo para Crianças, Galápagos, Núcleo Jornalismo, MyNews e Ponte Jornalismo. Além da capacitação com especialistas, os veículos receberam recursos de até US$20 mil em financiamento.
Segundo texto enviado pelo Google News Initiative ao Portal Comunique-se, o objetivo da ação, que agora será expandida aos países hispanoamericanos, é impulsionar o empreendedorismo e incentivar a produção de conteúdos jornalísticos de qualidade. Como encerramento das ações, na última semana, as startups cumpriram atividades compostas de Demo Days, com a presença on-line de investidores e representantes de fundos de investimento.
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“O GNI Startup Lab incentivou os empreendedores a analisar suas empresas de outro ponto de vista, visando entender o potencial de suas ofertas atuais e descobrir como criar novas vias de receita para estabelecer, estrategicamente, modelos de negócios financeiramente mais sustentáveis”, explicou Fabiana Zanni, coordenadora do GNI Startup Lab no Brasil, no texto.
Ao final do programa, a intenção do Google é que as startups estejam mais equipadas e preparadas conceitualmente para o seu crescimento, de modo que permita uma pluralidade maior de vozes no mercado de jornalismo. Dos veículos que participaram do GNI, 50% foram fundados por mulheres e um terço por negros. Neles, há representantes de São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas, Paraná e Espírito Santo.
“Temos uma preocupação grande com esse tema e a atenção redobrada para não deixar de fora iniciativas que, historicamente, tenham menos oportunidades de alcançar seus públicos no ecossistema de notícias”, ressalta Fabiana, no material enviado.