Na última segunda-feira, 7, foi celebrado mais um Dia da Liberdade de Imprensa no Brasil. Na data, reafirma-se o compromisso ético de veículos e profissionais de imprensa com a verdade. A liberdade de imprensa pressupõe a garantia de informações em meios de comunicação sem que haja qualquer tipo de censura ou interferência do Estado.
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O papel da imprensa se faz cada vez mais crucial na sociedade, em um momento que notícias falsas se confundem com a verdade dos fatos. O jornalismo é um pilar fundamental da democracia, pois um não existe sem o outro. No último ano, pudemos acompanhar a importância dos profissionais da área em todo o Brasil. Vimos grandes jornais e emissoras se unirem em um consórcio de veículos para informar corretamente os brasileiros sobre dados relacionados à Covid-19 no país. Em mais de um ano de pandemia, a imprensa vem, diariamente, informando e orientando os brasileiros.
A imprensa tem ainda um papel de supervisão. É a partir da checagem dos fatos que a população toma conhecimento de pautas políticas e, muitas vezes, por meio de reportagens que consegue-se acompanhar o que acontece de mais importante no Brasil e no mundo.
“Os maiores beneficiados por uma imprensa livre são os cidadãos”
Guliver Leão
Mas a liberdade de imprensa precisa ser respeitada e garantida por governantes e pela população. Ainda há um longo caminho a ser percorrido acerca da valorização e segurança dos profissionais, para que possam executar suas funções sem que sofram violência ou represálias.
O Brasil, por diversos momentos da história, teve sua imprensa atacada e censurada. A Federação Nacional das Empresas de Rádio e Televisão (Fenaert) atua para que momentos como esse não voltem a se repetir e para a autonomia na atuação dos profissionais. Os maiores beneficiados por uma imprensa livre são os cidadãos, pois é dessa forma que podem exercer o livre arbítrio e o direito de escolha.
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Por Guliver Leão, presidente da Fenaert.