Aos 78 anos, o jornalista Mário Dias morreu na quarta-feira, 24, no Rio de Janeiro. Ele precisou passar por uma cirurgia de retirada de tumor no intestino e não resistiu, deixando três filhos. Em quase seis décadas na profissão, era conhecido principalmente por seu trabalho como repórter policial.
Conhecido por sua versatilidade, ele atuou em veículos como O Dia, O Fluminense e A Tribuna, e em emissoras como Manchete e Globo. Além disso, também foi assessor de imprensa da prefeitura de Niterói, no Rio de Janeiro, escritor e produtor cultural para grandes nomes do samba e da MPB.
O jornal O Dia noticiou a perda de Mário Dias lembrando a sua trajetória no veículo – que, inclusive, foi onde ele viveu seu maior momento na imprensa. De acordo com o texto, ele era o principal repórter de polícia da sucursal de Niterói e ficou conhecido pela cobertura do caso das máscaras de chumbo, em 1966.
“Era o principal repórter de polícia da sucursal em Niterói, dirigida por Ruy Santa Cruz e Abel Pereira, quando cobriu em 1966 o famoso caso das máscaras de chumbo, sendo o primeiro a dar a notícia e o único a ter acesso aos corpos no local. Em seguida, trabalhou na velha sede da Rua do Riachuelo e cobriu outros casos de repercussão do noticiário policial, a maioria reunidos no seu livro ‘Malditos Repórteres de Polícia’”, aponta o texto de Irma Lasmar no jornal.
Na televisão, o jornalista teve destaque como produtor na TV Manchete e na TV Globo, além de dirigir o programa regional “Casa da Gente”. Ele também participou de duas edições do programa ‘Linha Direta’, da Globo, narrando o caso noticiado em 1966.
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