No primeiro semestre de 2022, o Brasil contará com a versão física do Museu da TV, Rádio & Cinema. Ao menos é o que promete Elmo Francfort, idealizador do projeto que desde agosto conta com ambiente virtual — em que ajuda a resgatar parte da história midiática do país.
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Segundo comunicado divulgado por Francfort a amigos e parceiros, o espaço físico do Museu da TV, Rádio & Cinema terá a capital paulista como sede (mais precisamente o bairro da Vila Mariana). Ele ressalta, ainda, que o projeto só irá se tornar realidade graças ao apoio do Centro Universitário Belas Artes, que, por sinal, foi pioneiro no curso de teledramaturgia no Brasil.
A Belas Artes, contudo, não estará sozinha na ação. Isso porque diversas entidades da área de comunicação surgem como apoiadoras institucionais da iniciativa. São os casos, por exemplo, da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Associação Brasileira da Televisão Universitária (ABTU) e Brasil Audiovisual Independente (Bravi). O Portal Comunique-se também é um dos parceiros do projeto.
O sonho saiu do papel. Do virtual foi ao real.
“Em meio à pandemia, o possível fim tornou-se um recomeço. A Pró-TV chegou ao fim, mas o sonho saiu do papel. Do virtual foi ao real. Nasce o Museu da TV, Rádio & Cinema, vai para forma física, ampliando o acervo que tinha desde então. Escolhemos hoje, exatos 70 anos da telenovela, para divulgar em nossas redes o nosso presente a vocês”, avisa Elmo Francfort — que é jornalista, produtor, escritor e professor universitário.
Anúncio começa com relação histórica
A telenovela mencionada é ‘Sua Vida Me Pertence’, exibida pela hoje extinta TV Tupi de 21 de dezembro de 1951 a 8 de fevereiro de 1952. A produção contou com trabalhos de atores como Vida Alves e Walter Forster, que fundaram a Associação dos Pioneiros da TV (Apite), em 1995. Posteriormente, a Apite transformou-se na Pró-TV, entidade que por anos contou com os trabalhos de Elmo Francfort, que agora vê o museu do setor avançar para ter sede física (além de seguir no online).
Preservando o passado e debatendo o futuro das áreas
“Vamos enaltecer, democraticamente, a memória de todos que fizeram a história, dando prosseguimento ao projeto da patronesse Vida Alves, preservando o passado e debatendo o futuro das áreas”, reforça Elmo Francfort. O coordenador do museu trabalhou com a atriz Vida Alves durante 17 anos.