Brasília, DF 8/4/2013 – A medida favorece bastante os concessionários, já que expectativa é de que com a manutenção do IPI, existe uma oportunidade para recuperação do mercado
Brasília, 8 de abril de 2013 – O governo anunciou no último sábado (30) a prorrogação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O tributo sobre veículos de passeio e caminhões, que subiria a partir do dia 1º de abril, será mantido até o dia 31 de dezembro de 2013, com a intenção de estimular o setor automotivo, um dos principais motores da economia.
Responsável por 25% da produção industrial brasileira, o mercado automobilístico é de extrema importância para a economia do país. “A medida favorece bastante os concessionários, já que expectativa é de que com a manutenção do IPI, existe uma oportunidade para recuperação do mercado”, explica Hélio Aveiro, vice-presidente do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos Autorizados do Distrito Federal (SINCODIV/DF).
A prorrogação, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), permitirá um crescimento de 3% no setor, conforme previsões da entidade. Sem os incentivos, os números seriam parecidos aos de 2012.
Alíquotas – Para os carros com motores até 1.0, a alíquota cobrada entre os meses de janeiro e março foi de 2%. O que deve permanecer até o final de 2013. Em abril, o IPI destes veículos subiria para 3.5%, mantendo esta taxa até o mês de julho, quando a porcentagem deveria voltar aos 7%, porcentagem cobrada antes dos incentivos do governo.
Já para carros equipados com motores flex (Etanol/Gasolina) acima de 1.0 a 2.0 litros, deverão permanecer com a alíquota em 7% até o fim deste ano. No fim do ano passado, a taxa era de 5,5%. Se o governo não mantivesse o IPI, veículos equipados com propulsores nestas cilindradas passariam a pagar 9% até julho. A partir de então, voltariam à taxa normal de 11%.
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