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Qual será o futuro das transmissões ao vivo na TV?

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Tema foi discutido pelo programa ‘Mídia em Foco’, da TV Brasil. Para especialistas, o futuro das transmissões ao vivo na televisão será…

Transmitir vídeos ao vivo por meio da internet já não é mais uma novidade. O programa ‘Mídia em Foco’, da TV Brasil, aponta que milhares de horas de conteúdo audiovisual ao vivo são produzidas por dia. Cada vez mais empresas buscam a interação em tempo real e investem em conteúdos que até então não existiam.

Considerado um dos principais meios contemporâneos de se comunicar, o vídeo é uma realidade. As técnicas de produção audiovisual ao vivo se tornam mais sofisticadas com o advento de novas tecnologias. Plataformas de redes sociais permitem que qualquer pessoa ou empresa faça uma live a hora que quiser

Com a evolução da internet, a tecnologia de transmissão ao vivo, também chamada de live streaming, vem se posicionando como grande tendência em engajamento e ampliação de alcance.

Para analisar as perspectivas do mercado sob a ótica das transmissões em tempo real, o programa apresentado pela jornalista Paula Abritta recebe os especialistas Fábio Eitelberg, sócio-diretor da produtora Everstream; Fernando Carlos Moura, professor Comunicação da PUC-Campinas; e Fernando Moreira, presidente da Associação Brasileira da Televisão Universitária (ABTU).

Conteúdo fundamental

“O conteúdo ao vivo é fundamental pra qualquer plataforma. Inclusive ele representa a vida e a sobrevida de veículos tradicionais como a televisão por exemplo”, argumenta o produtor e diretor Fábio Eitelberg.

O educador Fernando Carlos Moura compartilha essa visão sobre a importância das transmissões em tempo real. “O futuro da televisão passa pelo ao vivo. Muita gente enche a boca dizendo que a televisão vai desaparecer com streaming, com as novas formas de consumo audiovisual. Eu acho que pelo contrário”, comenta o professor que leciona Comunicação na PUC-Campinas.

De acordo com o acadêmico, a tendência é ampliar a programação das emissoras com produções transmitidas simultaneamente. “A gente tá voltando ao início, diria eu. No início a televisão era ao vivo. Tudo que a gente fazia era ao vivo. Por isso tem tanta pouca memória da televisão da década de 1950, 1960 e 1970. Porque tudo era ao vivo”, recorda.

Presidente da Associação Brasileira da Televisão Universitária (ABTU), Fernando Moreira aborda os desafios de captar e manter a audiência em atrações exibidas em tempo real. “Uma das grandes dificuldades do ao vivo é conseguir imprimir um certo ritmo para segurar a pessoa”, exemplifica ao comparar com produções gravadas que seguem outra lógica.

Ação coletiva

Ele também menciona a perspectiva global da coletividade. “Existe uma questão do coletivo. Você se sente participando de uma coisa ao mesmo tempo com as outras pessoas. Isso psicologicamente também tem um grande fator que te ajuda a pensar não estou sozinho nisso”, sugere Fernando Moreira.

Para o professor Fernando Carlos Moura, o conteúdo faz a diferença. “Não importa qual tela você vê, o que importa é como você vê. A discussão da mídia para o futuro é a distribuição do conteúdo para telas”, alerta.

O estúdio ressalta a tendência de diversificação dos dispositivos como televisores, tablets e aparelhos de telefonia celular, mas assinala que o conteúdo transmitido atrai mais do que a maneira como o material vai ao ar. “Se o conteúdo é importante, você vai ver. Não importa se é por streaming, tv aberta ou à cabo”, define.

Histórico e reflexos nas produções contemporâneas

No início de suas transmissões, rádio e televisão eram cem por cento ao vivo e caracterizados pela improvisação e experimentação em suas linguagens. A tevê chegou ao Brasil em 1950 e se manteve totalmente ao vivo até 1958, quando a tecnologia de gravação quadruplex, um tipo de videotape, foi utilizada pela primeira vez no país, na TV Tupi de São Paulo.

Com o passar dos anos, tecnologias foram criadas permitindo aos produtores gravar os programas, editá-los e exibi-los posteriormente. O programa Mídia em Foco destaca que mesmo com essas novas possibilidades, as produções ao vivo permaneceram como um dos principais produtos dos canais de rádio e TV.

Essa lógica ainda permanece atual. Jornalismo, eventos esportivos e programas de entretenimento são os grandes pilares das transmissões em tempo real. Eles são uma peça importante para os canais e trazem grandes audiências e muitos patrocinadores.

De acordo com a produtora Everstream, só em 2017 aconteceram mais de 2,5 milhões de transmissões ao vivo pela internet. Isso equivale a quase 15 terabytes de vídeos ao vivo por mês.

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EBC

Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Produz conteúdo público com foco nos usuários de internet e apresenta, de forma integrada, as questões de comunicação pública. É composto de sete canais: notícias, cidadania, educação, esportes, tecnologia, cultura e infantil.

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