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Radialista é assassinado no interior do Pará

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Comunicador trabalhava em emissora de Bragança, interior do Pará, e foi assassinado na última semana. Radialista criticava autoridades locais

O radialista Jairo Sousa foi assassinado na madrugada de quinta-feira, 21, em Bragança. A cidade fica a 220km de Belém, a capital do Pará. O jornalista apresentava o programa ‘Pérola Show’, na rádio Pérola FM. Em suas transmissões, ele criticava a administração local e dava espaço para reclamações de ouvintes.

Segundo a Polícia Civil, o crime aconteceu por volta de 5h na entrada do prédio onde está sediada a rádio. De acordo com testemunhas, o radialista foi alvejado pelas costas por um homem. Em seguida ao crime, o assassino fugiu de motocicleta com um comparsa. Jairo Sousa foi socorrido com vida e levado ao Hospital Santo Antônio Maria Zaccaria, mas morreu logo após dar entrada.

Uma força-tarefa da divisão de homicídios do Estado do Pará está em Bragança para apurar o assassinato. A equipe, liderada pelo diretor de polícia do interior, Sílvio Maués, é formada por peritos, investigadores e delegados especializados.

Anos atrás, antes do “Pérola Show”, Jairo Sousa apresentava o ‘Patrulhão 106’, na rádio Princesa FM. O programa tinha grande audiência na região e possuía teor semelhante. Uma colega do radialista disse ao Comitê de Proteção a Jornalistas que o profissional recebeu ameaças no passado. A fonte ainda informou que algumas vezes ele usava colete à prova de balas.

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Por meio do Programa Tim Lopes, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) trabalha para apurar se o crime foi uma retaliação ao trabalho de Jairo Sousa. A associação encaminhou ainda ofícios ao secretário de Segurança Pública, ao delegado geral da Polícia Civil e ao governador do Pará, solicitando celeridade no esclarecimento do homicídio.

Nota da Abraji

Para a Abraji, o assassinato de um comunicador em função do exercício da atividade jornalística é um grave atentado à liberdade de expressão. Ao tentar silenciar uma voz e criar um clima de insegurança entre os demais profissionais, crimes do tipo prejudicam a circulação de informações e opinião.

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Abraji

Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo. Criada em 2002 por um grupo de jornalistas brasileiros interessados em trocar experiências, informações e dicas sobre reportagem, principalmente sobre reportagens investigativas. É mantida pelos próprios jornalistas e não tem fins lucrativos.

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