Apresentado por Fernando Rodrigues, o ‘Poder em Foco’ voltou à grade do SBT nesta semana. O fundador do site Poder 360 não é, porém, o único reforço que chega ao canal com a reativação do programa. Jornalista com mais de 20 anos de carreira, com direito a premiações por causa de seu trabalho na cobertura política, Roseann Kennedy também entra para o time da emissora de Silvio Santos. Contratada para atuar nos bastidores, com a responsabilidade de ser editora-chefe da atração semanal de entrevistas. Com a nova missão, ela deixa a TV Brasil.
Apesar de na TV Brasil ter atuado por quase três anos como editora e produtora-executiva dos programas que apresentou, a troca de emprego representa mudança plena de função para Roseann Kennedy. Ela — que já foi repórter do próprio SBT, funcionária da CBN por 13 anos e comentarista da GloboNews — passa a se dedicar integralmente a funções de bastidores. Como editora-chefe do ‘Poder em Foco’, a jornalista deixa, ao menos momentaneamente, de trabalhar como apresentadora e entrevistadora. O faro pela notícia, contudo, segue mesmo atrás das câmeras. “Mantenho o hábito de acompanhar, pessoalmente, discussões e votações no Congresso, conversar com autoridades e buscar informações em primeira mão”, conta a comunicadora em entrevista exclusiva ao Portal Comunique-se.
Sobre manter vivo o espírito de repórter, Roseann Kennedy avisa que as experiências anteriores, onde sempre esteve em posse do microfone, ajudam na nova fase profissional, onde assume de vez cargo de liderança no jornalismo do SBT. Principalmente dos projetos que tocou na TV Brasil. Na emissora pública mantida pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), ela colaborou com a sinergia de produtos televisivos com outros meios, como a Agência Brasil. Atividade importante para o comando do ‘Poder em Foco’. Fruto da parceria do SBT com o site Poder 360, o programa já nasce multimídia.
Para a editora-chefe, a atração pode ir muito além de ser exibida na TV aberta e ganhar espaço nos canais do veículo online criado por Fernando Rodrigues. “Faço questão de escrever as matérias de divulgação do programa destacando as principais falas do entrevistado. O material repercute e é reproduzido em diferentes veículos de mídia do país e também é usado em redes sociais”, garante, mostrando, assim, que o seu trabalho já está a mil por hora.
Justamente a rotina como editora-chefe do ‘Poder em Foco’ pauta a entrevista de Roseann Kennedy ao Portal Comunique-se. Na conversa, a premiada jornalista detalha, ainda, como surgiu a proposta do SBT e até analisa o que mudou na cobertura política do país ao decorrer dos últimos 20 anos.
Volta do ‘Poder em Foco’ foi com Dias Toffoli, presidente do STF…
Sim, estou integralmente nas atividades de bastidores e participo de todas as etapas do programa. Da escolha do entrevistado à edição final. Da coordenação das equipes em Brasília e São Paulo à avaliação sobre o que usaremos nas redes sociais do programa. É uma experiência incrível e empolgante. Mas, claro, também mantenho o hábito de acompanhar, pessoalmente, discussões e votações no Congresso, conversar com autoridades e buscar informações em primeira mão.
Houve uma convergência. Meu nome foi indicado, posso dizer que simultaneamente, para Fernando Rodrigues e para os diretores de jornalismo do SBT nacional e regional, José Occhiuso e Ederson Granetto. Iniciei a conversa com Fernando Rodrigues e, de imediato, percebi a grande oportunidade que eu teria de trabalhar ao lado de um mestre como ele. Voltar ao SBT, onde eu já havia trabalhado como repórter na cobertura de rede, dirigida por Occhiuso, também era motivo de muita alegria. Na empresa, tenho muito mais que colegas de trabalho. Tenho amigos e pessoas que admiro.
A experiência na TV Brasil foi fundamental para eu chegar a essa nova etapa da minha carreira. Com uma equipe enxuta, porém muito comprometida e competente, eu aprendi a otimizar recursos e a atuar em todas as frentes. Fui produtora-executiva, editora e apresentadora. Com isso, sei quais são as necessidades da área técnica e do âncora.
E a experiência como entrevistadora me permite identificar, por exemplo, o que pode ou não render uma boa conversa e ajuda na abordagem aos entrevistados do ‘Poder em Foco’. Falo com a segurança de quem já esteve na frente das câmeras. Além disso, tenho total consciência da importância de tudo estar sob controle por trás das câmeras para permitir um ambiente de tranquilidade e segurança para entrevistador e entrevistado, o que é fundamental para a conversa fluir e levar ao público informação de qualidade.
Um dia a dia corrido como gosto. A equipe é pequena. Trabalhamos diretamente o editor Achilles Pantazopoulos e eu, em Brasília, e a produtora Natalia Vieira, em São Paulo. Essa é a equipe central. Mas, para um programa desse porte ir ao ar, claro, temos uma estrutura técnica com profissionais de excelência envolvidos em vários setores. Centralizo as informações, para que qualquer um dos setores possa tirar dúvidas e receber orientações sobre as gravações marcadas.
Após as entrevistas, coordeno o repasse de informações, vídeos e fotos para a equipe de redes sociais e da assessoria de comunicação do SBT para divulgarmos o ‘Poder em Foco’. Estou em permanente contato com Fernando Rodrigues e também com a equipe do Poder 360, para subsidiar o jornal digital com material da entrevista feita nessa parceria editorial dos dois veículos.
Ajudará muito porque sinergia continua sendo a palavra mestra. O novo ‘Poder em Foco’ tem parceria do SBT com o Poder 360 e isso já amplia a plataforma do programa. Eu faço questão de escrever as matérias de divulgação do programa destacando as principais falas do entrevistado. O material repercute e é reproduzido em diferentes veículos de mídia do país e também é usado em redes sociais. Portanto, dimensiona a capilaridade da entrevista. Enxergo que meu trabalho é garantir produção de conteúdo de qualidade, respeitando as diferentes linguagens de cada plataforma. E estamos fazendo isso no ‘Poder em Foco’.
De uma forma geral, os jornalistas que cobrem bastidores esbarraram inicialmente na dificuldade de criar novas fontes. O cenário político mudou, a composição do Congresso e das forças políticas, também. Logo, as pessoas que detêm informações relevantes são outras. Em segundo lugar, precisamos nos adaptar a uma realidade em que as autoridades têm, cada vez mais, comunicação direta com a população sem precisar de intermediários. Porém, o papel da imprensa continua sendo fundamental. E para levarmos a notícia com segurança e credibilidade precisamos fazer, mais e mais, o exercício diário de enxergar o que de fato é relevante para o cidadão.
Precisamos produzir conteúdo para o público e deixar de lado um vício comum na cobertura política que é o de jornalista escrever para jornalista ou para políticos. A notícia tem de ser importante para o cidadão em geral. E o grande desafio do comunicador nos dias de hoje é oferecer conteúdo o mais objetivo possível. Prezando, claro, pela fidedignidade da informação, mas também uma notícia adequada às novas plataformas.
É preciso destacar ainda que, num instante em que o mundo vive a tormenta das fake news, o profissional de jornalismo precisa estar ainda mais atento para detectar material adulterado, perfis falsos, entres outras pragas que atormentam quem preza por informação séria e de qualidade. As redes sociais são uma nova forma rápida de busca de conteúdo, mas exigem perspicácia e faro aguçado.
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