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Sexy Hot: empoderamento feminino chega ao pornô

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O empoderamento feminino chegou também ao pornô. E quem garante isso é o diretor geral da Playboy do Brasil, grupo que controla o Sexy Hot e outros canais. Maurício Paletta é o entrevistado da vez da Imprensa Mahon, canal parceiro do Portal Comunique-se

Maurício Paletta ocupa o cargo que pode causar inveja a muita gente. Ele é diretor geral da Playboy do Brasil, grupo que controla os canais Sexy Hot, Playboy TV, Sextreme, Venus, ForMan, Private e Brazzers. Nessa condição de homem à frente dessas emissoras que dão espaço para cenas de sexo, ele foi entrevistado pela Imprensa Mahon; Em conversa com Krishna Mahon, ele dá sinais de que o empoderamento feminino chegou ao pornô. O executivo afirma que o Sexy Hot, por exemplo, busca narrativas femininas na produções nacionais.

“Por muitos anos, o nosso conteúdo era pensado para atender o público masculino. Porém, sabemos que existem muitas mulheres que desejam assistir a filmes adultos. Mais do que nunca, precisamos pensar nelas. Com isso, queremos que nossos roteiros tenham histórias críveis, com uma preocupação maior com a estética e, principalmente, colocando a mulher em uma posição empoderada, na qual o desejo dela seja o principal, e não o desejo masculino. Queremos que elas ditem as regras no sexo”, conta o diretor geral da Playboy do Brasil.

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Maurício Paletta entrou no clima “hot” da entrevista e esboçou fazer um strip tease (Imagem: reprodução/Imprensa Mahon)

Maurício Paletta lembra, ainda, que não existem incentivos públicos para produção de conteúdo adulto. Explica que, dessa forma, toda a produção de seus canais é bancada com “dinheiro bom”. O executivo busca filmes novos. Ele acredita que o mercado esteja repetitivo, sempre com os mesmos produtores. O Sexy Hot e demais canais “adultos” do grupo procuram um novo olhar, tanto nas produções originais quanto nos licenciamentos.

Assista à entrevista da Imprensa Mahon com o diretor do Sexy Hot:

Além do empoderamento feminino… Será que tudo é permitido no Sexy Hot? Abaixo, uma breve lista do que é “proibido” no canal:

  • Pedofilia
  • Assuntos ligados à religião: imagens, datas festivas, vestuário (freira, padre, etc)
  • Apologia às drogas
  • Cenas de violência, exceto às da prática BDSM; sexo coagido com armas de fogo ou brancas; agressões
  • Doenças de pele, hemorroidas, micoses ou queimaduras
  • Urina (Golden shower), fezes e sangramentos
  • Sexo bizarro: closes anais fortes; penetração com os punhos ou com objetos que ofereçam qualquer risco às atrizes; necrofilia e zoofilia
  • Discriminação racial
  • Problemas na captação de imagem, iluminação deficiente, digitalizações e imagem serrilhada. Formato 4×3
  • Problemas de áudio, estalos, áudio fora de sincronia e BG muito alto que venha a atrapalhar a compreensão dos diálogos.
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Krishna Mahon

Graduada em jornalismo e cinema, com curso de extensão em ficção científica pela Universidade de Michigan (EUA) e bagagem considerável pelo meio televisivo - meio em que atua há mais de 20 anos. Atualmente, é apresentadora da Band e do SexPrivé. Já passou por Rede Minas, Discovery, Mixer Films. De 2010 a maio de 2018, fez parte da equipe da A&E Television, onde já foi produtora executiva e respondeu como diretora de conteúdo original dos quatro canais da empresa: History, A&E, Lifetime e H2. Agora, traz para o Portal Comunique-se a "Imprensa Mahon", projeto que está no ar no YouTube desde 2016.

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